É no momento em que ocupa o lugar de primeiro-ministro, depois de oito anos de governação socialista, que Luís Montenegro enfrenta o seu primeiro congresso eletivo, depois de em 2022 ter sido eleito presidente do PSD.
Nesta sexta-feira, Montenegro não tem concorrência, razão pela qual o desfecho da eleição de militantes que hoje decorre é fácilmente antecipável. Depois de contados os votos, os sociais-democratas realizam o 42º congresso do partido na cidade de Braga no fim-de-semana de 21 e 22 de setembro. Na reunião magna do PSD, deverá ser discutida a moção de estratégia com que Montenegro se apresenta aos militantes, onde está já definido o perfil do candidato presidencial que o partido deve apoiar, um militante com provas dadas (Marques Mendes).
Mas, ainda antes das presidenciais, o partido enfrenta um desafio importante: as eleições autárquicas, que servirão de barómetro também para perceber a popularidade do Governo. Uma derrota pode significar o princípio do fim de Montenegro, uma vitória o seguro de vida.