Direção executiva do SNS reconhece que é necessário repensar rede de urgências de obstetrícia

Direção executiva do SNS reconhece que é necessário repensar rede de urgências de obstetrícia


No passado domingo, 11 urgências de obstetrícia estiveram encerradas, mais de metade destas na zona da grande Lisboa.


O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), António Gandra de Almeida, admitiu, no fim de semana passado, em declarações à Rádio Renascença, que é necessário repensar a rede de urgências de obstetrícia.

“Temos que repensar a rede. Também vamos ter o reforço do Hospital de Santa Maria, onde a urgência de obstetrícia vai abrir muito em breve, mas nós temos que repensar a rede e repensar o que queremos fazer no futuro em relação à resposta às maternidades no nosso país”, afirmou o responsável de saúde.

António Gandra de Almeida reconheceu que, ao longo do fim de semana, pelo menos 6 grávidas tiveram de ser transferidas para o privado por falta de resposta no SNS.

“Tenho esta informação, mas poderão ser mais, porque a coordenação é feita ao nível das ULS também com o INEM”, precisou o diretor executivo, que garantiu que nenhuma mulher ficou por atender.

“Houve alturas de maior pico, mas o sistema conseguiu responder em rede. Recorremos aos nossos parceiros do sistema privado quando foi necessário para dar a melhor resposta possível. Não houve nenhuma grávida que não tivesse sido atendida em segurança e correu tudo bem”, precisou.

No passado domingo, estiveram 11 urgências de obstetrícia fechadas, mais de metade na zona da grande Lisboa.