Mais de 500 crimes de incêndio florestal registados pela GNR

Mais de 500 crimes de incêndio florestal registados pela GNR


As queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal


A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou desde o início do ano e até 31 de maio 533 crimes de incêndio florestal no âmbito da operação “Floresta Segura 2024”. A guarda fez 16 detenções e identificou 131 suspeitos.

A GNR recorda que no mesmo período de 2022 tinha registado o triplo dos crimes de incêndio florestal, 1.790, detido mais do dobro de pessoas, 42, e identificado quatro vezes mais suspeitos, 511.

A GNR sinalizou 10.252 situações de falta de limpeza dos terrenos nos cinco primeiros meses do ano.

Leiria com 2.411 foi o distrito onde foram efetuadas mais sinalizações, seguida de Viseu com 1.233, Coimbra com 837, Santarém 788 e Castelo Branco 711.

De acordo com os dados da GNR, Portalegre e Évora são os distritos com menos sinalizações, 71 e 85, respetivamente.

A guarda realizou 17.209 ações de patrulhamento, que contaram com mais de 43 mil militares em todo o território nacional.

No âmbito da prevenção e sensibilização para a limpeza de terrenos, a GNR fez nos cinco primeiros meses deste ano 4.428 ações de sensibilização, abrangendo 76.052 pessoas.

As ações visaram, segundo a GNR, evitar comportamentos de risco, sensibilizar para a importância de adoção de medidas de autoproteção e uso correto do fogo por parte da comunidade.

Na nota, a GNR sublinha que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal.

Na “Floresta Segura 2024” são empenhados militares e guardas florestais da estrutura do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e da Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS), ambas da GNR.