O juíz de instrução criminal decretou esta quarta-feira que José Castelo Branco sai em liberdade mas fica afastado de Betty Grafstein, tendo sido impedido de visitar, contactar ou viver com Betty Grafstein.
Depois do interrogatório devido a suspeitas de violência doméstica, o juiz de instrução criminal do Tribunal de Sintra, Pedro Brito, libertou José Castelo Branco mas impôs ao socialite como medidas de coação a proibição de contactos por qualquer meio com a vítima;
a proibição de permanecer, no estabelecimento hospitalar em que a mesma se encontre; e a proibição de permanecer na residência que a vítima vier a ocupar quando tiver alta hospitalar ou de dela se aproximar, a menos de 1 km, com recurso a meios técnicos de controlo à distância.
O tribunal acrescenta ainda que não há medida de proibição de Castelo Branco se ausentar do país e que o controlo electrónico se refere a pulseira.
Depois do interrogatório ao arguido, ao final da manhã desta quarta-feira, o juiz ouviu um depoimento, gravado pela GNR,de Betty Grafstein, de 95 anos, e também a equipa médica do Hospital CUF Cascais que está a acompanhar a alegada vítima.
Esta equipa é responsável pelo relatório médico que resultou na queixa de violência doméstica e processo do Ministério Público (MP), uma vez que é um crime público.
O MP já tinha confirmado a investigação sobre alegados crimes de violência doméstica contra Betty Grafstein por parte do marido, José Castelo Branco, que acabou por ser detido terça-feira pela Guarda Nacional Republicana (GNR), tendo sido ouvido esta quarta-feira no Tribunal de Sintra.
Grafstein foi internada há duas semanas com uma fratura no fémur e ferimentos no braço esquerdo. A empresária foi hoje transferida para a unidade de cuidados intensivos da CUF Tejo, em Lisboa, devido ao agravamento do seu estado de saúde.