“Mac Conner: a New York life”. Noites em branco na cidade inquieta


Na viagem ao passado falta o copo de uísque numa mão e o cigarro na outra, para completar o glamour. Os maus hábitos que nos tentam são culpa de uma das séries mais badaladas do momento. Passamos a explicar: chamam a esta série “A saga de Nova Iorque, de um dos originais ‘Mad Men’”. Os…


Na viagem ao passado falta o copo de uísque numa mão e o cigarro na outra, para completar o glamour. Os maus hábitos que nos tentam são culpa de uma das séries mais badaladas do momento. Passamos a explicar: chamam a esta série “A saga de Nova Iorque, de um dos originais ‘Mad Men’”. Os desenhos que cruzam realismo e fantasia em cores garridas são de McCauley Conner, popularmente conhecido como Mac Conner. Aos 100 anos de idade é altura de recordar as décadas de 50 e 60, altura em que o ilustrador ajudou a criar uma estética e uma nova sociedade de consumo na América do pós-guerra. O Museum of the City of New York dedica uma mostra à sua obra, que está patente até ao dia 10 de Janeiro do próximo ano. Aprecie os desenhos e acompanhe o percurso que cruza a história da cultura popular americana com a obra de um artista singular. O convite é de Maria Espírito Santo

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“How do you love me”, Agosto de 1950
Na ilustração da revista “Woman’s Home Companion” há mulheres impecáveis de batom vermelho e homens igualmente elegantes. As mulheres recortavam e levavam os desenhos aos cabeleireiros para arriscar num novo corte

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“Killer in the club car”, Novembro de 1954
Publicada na “This Week Magazine”, a ilustração mostra o lado mais pop e irreverente do artista. Conner cresceu em Newport e foi no minimercado do pai que conheceu a arte do ilustrador Norman Rockwell, que o inspirou

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“Don’t be like me”, Setembro de 1953
De criações para publicidade a desenhos para ilustrar artigos ou campanhas de moda, os pedidos eram variados. O exemplar da revista “Collier’s” é apenas um entre os mais de 70 trabalhos presentes na mostra

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“We won’t be any trouble”, Novembro de 1953
A mostra é uma oportunidade singular: as agências costumavam livrar-se do material, uma vez que perdiam o cliente. Conner guardou grande parte das obras no seu apartamento. Esta saiu na “Collier’s”

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“All the good guys died”, Janeiro de 1951
Publicado na revista “Cosmopolitan”. Bell Telephone, Plymouth, United Air Lines, Denim ou Carrier são exemplo das marcas que o artista ajudou a divulgar através das ilustrações. Nesta altura as publicações em papel eram o grande motor de marketing – até a televisão lhes roubar audiência.

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“Hold on tight”, Março de 1958
A maior parte das vezes o artista tinha modelos que posavam para ele, outras vezes ele próprio entrava nas fotografias que serviriam de inspiração aos desenhos. Publicada na revista feminina “Redbook”, esta ilustração também é feita de paisagem.

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“The girl who was as crazy about Jimmy Durante”, Setembro de 1953
Ilustração na revista “Woman’s Day”. Aos 100 anos o artista viu o seu trabalho em exposição: “Foram dias felizes”, confessou ao “The New York Times”

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“The trouble with love”, Agosto de 1952
A mostra conta ainda com um mapa aumentado de Manhattan nos anos 50, onde agências, editoras e estúdios se multiplicam.
A revista “Good Housekeeping” contou com esta ilustração