Cientistas da Universidade de Manchester, no Reino Unido, acreditam ter descoberto um fóssil de um dinossauro em Tanis, Dakota do Norte, EUA, que poderá ter morrido no dia em que o asteróide os extinguiu.
A perna fossilizada, que está perfeitamente preservada, ainda contém restos de pele, o que ajuda a precisar o exato momento em que o asteróide provocou a extinção dos dinossauros, que aconteceu há cerca de 66 milhões de anos, devido à presença de detritos do impacto no corpo, explicam os cientistas.
"É absolutamente louco", disse Phillip Manning, professor de história natural na Universidade de Manchester, à BBC Radio, citada pelo The Guardian. "A resolução temporal que podemos alcançar neste local está para além dos nossos sonhos mais selvagens… Isto realmente não deveria existir e é absolutamente lindo. Nunca sonhei, em toda a minha carreira, que conseguiria olhar para algo a) tão limitado no tempo; e b) tão belo, e também conta uma história tão maravilhosa", confessou.
A escavação foi filmada para um documentário da BBC Dinossauros, "The Final Day with Sir David Attenborough" ( O Dia Final com David Attenborough), no qual a emissora irá rever as descobertas. "Quando David olhou para a perna, sorriu e disse 'aquele é um fóssil impossível'. E eu concordei", disse o professor.
Para além da descoberta do fóssil, a equipa conseguiu encontrar restos de peixes que respiraram detritos do impacto dos asteróides.