Armada. Parecer irregular

Armada. Parecer irregular


Votação da exoneração de Mendes Calado no Conselho do Almirantado foi irregular. Especialistas falam em violação do Código do Procedimento Administrativo. Gouveia e Melo voltou às antigas funções e vai à Madeira, Mauritânia e Espanha. Declarações de Marcelo vistas como travão.


por Felícia Cabrita e Marta F. Reis

O tema parece adormecido, mas há um incómodo latente nas fileiras militares com a forma pouco virtuosa como a cúpula da Armada lidou com o pedido de exoneração de António Mendes Calado feito pelo Governo há duas semanas. O facto de o atual Chefe do Estado Maior da Armada (CEMA), que preside ao Conselho do Almirantado, ter conduzido os trabalhos que levaram este órgão superior da Marinha a dar um parecer negativo à proposta do Executivo – tendo inclusive votado contra a sua própria exoneração – é apontado ao Nascer do SOL por fontes militares como algo que fere a legalidade do processo e a dignidade do próprio conselho, onde têm assento os vice-almirantes da Marinha. Especialistas ouvidos por este jornal são taxativos: o ato violou o Código do Procedimento Administrativo. 

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