“Não há razões para alarmismos exagerados”. A reação de Marcelo às medidas anunciadas pelo Governo

“Não há razões para alarmismos exagerados”. A reação de Marcelo às medidas anunciadas pelo Governo


Portugal não vai avançar no plano de desconfinamento e há concelhos que vão recuar. Presidente já reagiu.


O Presidente da República considerou, esta quinta-feira, que “não há razão para alarmismos exagerados”, depois de o Governo anunciar novas medidas para o país, nomeadamente para os concelhos de Lisboa, Sesimbra e Albufeira, que vão recuar no desconfinamento.

“Significa um confinamento mais moderado ou mitigado do que aquele que existiu quando havia um recolhimento obrigatório durante a semana e quando havia um regime mais duro ao fim de semana”, disse Marcelo, referindo-se aos concelhos que vão recuar, e sublinhando que os restaurantes podem servir almoços e encerrar apenas às 15h30.

Para Marcelo, as medidas são “restritivas”, mas “menos do que já foram e abrem a porta à flexibilidade aos que têm vacinação”, na Área Metropolitana de Lisboa e Vale do Tejo, onde vai continuar a ser proibido entrar ou sair aos fins de semana, a menos que se faça uso do certificado de vacinação ou com um teste negativo à covid-19. “É uma procura de equilíbrio, de chamar a atenção, de fazer um alerta mas não alarmar nem radicalizar em termos restritivos”, disse o chefe de Estado.

Marcelo destacou que o Governo colocou em alerta um “número pequeno de concelhos” e que para Lisboa previu “algumas medidas restritivas, que representam um compasso de espera”. Segundo o Presidente, a expectativa é que estas medidas evitem um “aumento de casos” e mantenham a “situação estável em termos de mortes e de internamentos”.

De modo geral, no país, “há um caminho que está a ser feito, o qual tem altos e baixos pontuais”. “Apesar de tudo, os números continuam a oferecer razões para a esperança, já que não há subida de mortos, nem subida em flecha de internamentos nem de cuidados intensivos”, destacou.

“É uma situação em que é preciso estar mais atento a uns concelhos do que outros, mas em termos globais não há razões para alarmismos exagerados”, rematou.

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