Polícia de Minneapolis admite que agente responsável pela morte de George Floyd “violou” as regras

Polícia de Minneapolis admite que agente responsável pela morte de George Floyd “violou” as regras


“Aquilo não faz parte da nossa política, não é o que ensinamos”, disse o chefe da Polícia em tribunal.


O chefe da Polícia de Minneapolis, Medaria Arradondo, admitiu, esta segunda-feira, em tribunal que o agente Derek Chauvin, o único agente acusado de homicídio na morte de George Floyd, "violou" a "política" das forças de segurança. Recorde-se que o afro-americano morreu, a 25 de maio de 2020, após o polícia se ter ajoelhado nas suas costas durante mais de nove minutos.

"Concordo, definitivamente, que viola a nossa política", afirmou. "Aquilo não faz parte da nossa política, não é o que ensinamos".

"Temos um dever de auxílio e, portanto, quando alguém está sob a nossa custódia, independentemente de ser um suspeito, temos uma obrigação de assegurar assistência", acrescentou.

No entanto, Arradondo admite que a ação de Chauvin podia ter sido aceitável "nos primeiros segundos" mas "devia ter parado" quando a vítima pediu socorro. "Assim que o senhor Floyd parou de oferecer resistência, e seguramente assim que começou a ficar em dificuldades e a tentar verbalizar isso, aquilo devia ter parado", explica.

Na morte de George Floyd estão quatro agentes envolvidos: Derek Chauvin, Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao. Chauvin está acusado de dois crimes de homicídio e os restantes serão julgados por "cumplicidade no homicídio".