PJ detém homem de 63 anos com 26 quilos de cocaína numa mala de viagem

PJ detém homem de 63 anos com 26 quilos de cocaína numa mala de viagem


Suspeita-se que a mala seria proveniente da América do Sul.


A Polícia Judiciária (PJ) deteve três presumíveis suspeitos da prática do crime de tráfico de estupefacientes, no Grande Porto.

Em comunicado, esta quinta-feira, a PJ revela que no âmbito de uma primeira operação, “dando seguimento imediato a uma notícia recebida, foi montado dispositivo de vigilância e interceção que levou à detenção de um indivíduo de 63 anos e à apreensão, dentro da viatura por aquele utilizada, de 26 quilogramas de cocaína, que preenchiam por completo o conteúdo de uma mala de viagem, havendo fortes suspeitas que aquela mala provinha da América do Sul e desembarcara recentemente no aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia”.

Segundo a mesma nota, a cocaína apreendida, na eventualidade de entrar no mercado do consumo, daria para aproximadamente 260.000 doses individuais.

Ao detido, presente a primeiro interrogatório judicial, foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

A segunda operação, culminando cerca de um ano de diligências de investigação, dirigiu-se a dois indivíduos que, “atuando concertadamente, importavam e distribuíam pela região norte de Portugal diversos tipos de estupefacientes, com especial incidência em drogas sintéticas e de diversão”.

Para concretizarem os seus planos criminosos, faziam uso de aplicações informáticas e recurso à darknet, quer para a importação, quer para a publicitação dos seus produtos e distribuição.

“No decurso de duas buscas domiciliárias foram apreendidos diversos tipos de droga, designadamente haxixe, liamba, MDMA/ECSTASY, anfetaminas, GBL, além de dinheiro e vários utensílios dirigidos ao empacotamento e expedição de drogas”; revela a PJ.

Foram ainda apreendidos diversos outros elementos de prova, instrumentos de pesagem e moagem, material de comunicações e informática.

Os detidos, de 30 e 55 anos de idade, vão ser presentes às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.