De acordo com a jornalista Ana Leal, da TVI, o fogo que o ano passado destrui praticamente a totalidade do pinhal de Leiria foi planeado um mês antes do acontecimento.
A PJ já tinha confirmado em janeiro deste ano que o incêndio que consumiu o Pinhal de Leiria a 15 de outubro teve mão criminosa.
Agora, vão ser apresentados novo dados numa reportagem que vai passar esta noite na estação de Queluz. De acordo com informação já divulgada, a TVI sabe que os responsáveis pela tragédia são vários madeireiros, donos de grandes empresas e donos de fábricas que compram e vendem madeira.
Na investigação desenvolvida sabe-se que tudo terá sido planeado na cave de um restaurante para que ninguém mais soubesse. Para além da elaboração do plano, segundo a mesma investigação, também foi neste mesmo local que o preço de comercialização da madeira queimada foi acordado.
Segundo a mesma investigação do canal televisivo, os incendiários utilizaram vasos de resina com caruma lá dentro para atear os focos de incêndio.
“Se isto sai daqui levo um tiro na cabeça”, disse a fonte anónima que revelou o plano à TVI.
Recorde-se que o incêndio na Mata Nacional de Leiria não causou vítimas e devastou 86% do pinhal. Houve várias frentes de fogo em simultâneo e, dias depois do incêndio, já havia entre os populares a ideia de que teria sido fogo posto.
O presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, chegou a expressar essa ideia, falando de vários focos de incêndio, mas também de falsos alarmes, “como se quisessem desviar as atenções e mobilizar meios para essas áreas”, disse na altura o autarca.
Foi veiculada a informação de que um dos focos de incêndio que alastrou para o pinhal teria começado num terreno onde é descarregado lixo.