Subidas da energia beneficiam PSI20 que subiu 1,31%


O principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, fechou a subir 1,31% para 4.956,77 pontos, em linha com a Europa, com os títulos da energia a liderarem os ganhos da sessão. Entre as 18 cotadas que actualmente integram o PSI20, doze valorizaram, cinco recuaram e uma fechou inalterada (Banif, nos 0,006 euros). As acções…


O principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, fechou a subir 1,31% para 4.956,77 pontos, em linha com a Europa, com os títulos da energia a liderarem os ganhos da sessão.

Entre as 18 cotadas que actualmente integram o PSI20, doze valorizaram, cinco recuaram e uma fechou inalterada (Banif, nos 0,006 euros).

As acções da Galp lideraram os ganhos da sessão, ao apreciarem 6,47% para 8,43 euros. A EDP avançou 4,68% para 3,37 euros, sendo a segunda cotada que mais beneficiou o desempenho do PSI20.

Ainda na energia, a EDP Renováveis apreciou 2,48% para 5,57 euros e a REN valorizou 0,29% para 2,39 euros.

A Mota-Engil ganhou 3,87% para 2,87 euros, a NOS subiu 3,04% para 5,46 euros e a Impresa valorizou 2,38% para 0,86 euros. A Teixeira Duarte avançou 2,15% para 0,76 euros e a Portucel ganhou 1,84% para 3,26 euros.

A Semapa apreciou 1,25% para 10,53 euros e a Altri subiu 0,53% para 2,82 euros.

No sector financeiro, o BPI valorizou 1,03% para 0,88 euros, ao contrário do BCP, que recuou 2,86% para 0,06 euros.

A recuar fecharam a Jerónimo Martins, que caiu 5,42% para 8,93 euros, sendo a cotada que mais desvalorizou na sessão.

Os CTT perderam 1,24% para 8,46 euros. A Portugal Telecom SGPS depreciou 0,43% para 0,68 euros e a Sonae recuou 0,27% para 1,11 euros.

Na Europa, o dia foi positivo em todas as praças. Paris (CAC) subiu 2,37%, Frankfurt (DAX) ganhou 2,20%, Madrid (IBEX) avançou 1,39% e Londres (FTSE) valorizou 1,73%.

A marcar o dia nos mercados financeiros estiveram as decisões tomadas hoje pelo banco suíço BNS, que aboliu a taxa de câmbio mínima do franco suíço face ao euro (1,20 francos por euro), em vigor desde Setembro de 2011 e eixo principal da política monetária suíça há mais de três anos, e baixou diversas taxas de juro.

O BNS justificou as decisões hoje tomadas com as disparidades entre as políticas monetárias da Reserva Federal norte-americana (Fed) e do Banco Central Europeu (BCE), que se traduziram num nítido enfraquecimento do euro face ao dólar e, por consequência, numa depreciação do franco suíço face ao dólar.

Com Lusa