De acordo com o parecer do CFP, o cenário macroeconómico apresentado pelo Ministério das Finanças para os próximos quatro anos “apresenta uma composição do crescimento assente no dinamismo do investimento e das exportações que, a concretizar-se, se afigura como a mais adequada para a sustentabilidade do crescimento da economia portuguesa”.
Para 2017, o organismo liderado por Teodora Cardoso, afirma que as previsões para 2017 são “prováveis” mas as para o “período de 2018 a 2021” sugerem “um risco para a composição do crescimento”.
Segundo o CFP, o risco “ particularmente assinalável no que respeita ao contributo positivo da procura externa" na totalidade do "horizonte de previsão”.
O CFP “reitera que os exercícios de previsão de médio prazo são especialmente relevantes se apoiarem a formulação de políticas baseadas em cenários prudentes e em expectativas moderadas”.
Isto porque, “caso sejam excedidas”, poderão acomodar com maior facilidade eventuais choques adversos ao mesmo tempo que “aumentarão a confiança na economia”.