O capitão que liderou o curso 127 de Comandos foi hoje interrogado como arguido no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) e ficou indiciado pelo crime de abuso de autoridade militar por ofensa à integridade física no âmbito do inquérito que investiga a morte de dois recrutas.
Segundo o Público, que cita fonte ligada ao processo, o arguido não prestou declarações durante o interrogatório conduzido pela procuradora do DIAP Cândida Vilar.
O capitão é o décimo arguido no processo que investiga a morte de dois aspirantes à boina vernelha. Desde setembro, data de início da investigação, foram constituídos arguidos mais cinco oficiais – entre eles o capitão-médico de serviço à data do golpe de calor que vitimou mortalmente os dois instruendos -, dois enfermeiros e dois sargentos.
Além do capitão, também foi interrogado hoje no DCIAP um tenente-coronel que não terá obedecido a ordens do general comandante das Forças Terrestres que ordenara a suspensão da recruta.
De acordo com o programa “Sexta Às 9”, esta semana serão constituídos quatro novos arguidos no processo.