A garantia foi dada por Pedro Marques, ministro do Planeamento e Infraestruturas, que esclareceu, numa entrevista dada ao Jornal de Negócios e à Antena 1, que o trabalho com os acionistas privados da companhia aérea tem estado a correr “muito bem”.
Mais: o ministro garante ainda que o executivo está “à beira de alcançar um acordo com os três principais bancos financiadores do empréstimo ponte feito à TAP". Um passo que vai permitir fechar o acordo que fez com o consórcio Atlantic Gateway e que permite reaver parte do capital social da empresa.
Já sobre eventuais mudanças que possam vir a ser feitas no seio da empresa, Pedro Marques aproveitou para esclarecer que o executivo de António Costa “considera muito positiva” a continuação de Fernando Pinto como presidente da TAP.
Previsão apontava para 2017
Em outubro, Pedro Marques já tinha feito saber que o acordo na TAP poderia ficar concluído apenas em 2017. O ministro do Planeamento e das Infraestruturas esclarecia, por esta altura, que, embora a maioria dos passos para concluir o negócio fossem dados ainda este ano, o parecer da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) só deveria chegar em 2017. Sendo que apenas nessa altura é que o processo poderia ser dado como concluído.
Quanto ao que já vem sendo feito, o governo não escondeu que se encontravam em curso negociações com os bancos financiadores da TAP. “Há constrangimentos que não são da própria TAP apenas. Têm a ver com um conjunto de alterações nestas entidades financiadoras nos últimos meses”, explica o ministro. Uma questão que parece agora estar cada vez mais perto de ser ultrapassada.