A informação foi avançada esta quinta-feira em comunicado enviado pela companhia à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A verdade é que o grupo liderado por António Mexia viu os gastos com impostos aumentar de 236 milhões de euros no passado para 300 milhões este ano, o que se traduz num agravamento de 27%. Além disso, a isto soma-se a manutenção da contribuição extraordinária sobre o setor, que custa à EDP 61 milhões de euros por ano.
Ainda assim, os resultados apresentados pela EDP ficam acima do que os analistas esperavam. De acordo com a Reuters, as previsões apontavam para lucros na ordem dos 607 milhões de euros.
Para a EDP torna-se relevante sublinhar que os resultados são “reflexo do menor contributo de efeitos não recorrentes”, como a compra de uma participação adicional na central de Pecém, no Brasil.
O grupo destaca ainda a queda de 8% da dívida líquida para os 15,96 mil milhões de euros, em relação ao final do ano passado.