O Ministério Público acusou um ativista de dois crimes por ser suspeito de ter hasteado a bandeira da Palestina na Câmara Municipal de Lisboa e inscrito a vermelho a palavra "genocida" na fachada do edifício.
Em comunicado, o Ministério Público de Lisboa informa que "o arguido escalou a parede" dos Paços do Concelho, "conseguiu introduzir-se na varanda" e substituiu a bandeira de Portugal pela da Palestina, tendo colocado “uma faixa branca com os dizeres 'Palestina Livre', pintados com tinta vermelha".
O mesmo documento refere ainda que o suspeito "atirou, por diversas vezes, tinta" da mesma cor para a fachada principal do edifício da Câmara Municipal de Lisboa, na Praça do Município.
O ativista foi, por isso, acusado de um crime de introdução em lugar vedado ao público, punível com até três meses de prisão ou até 60 dias de multa, e outro de dano qualificado, punível com até cinco anos de prisão ou até 600 dias de multa, diz ainda a nota.