Gaza. Num só dia morreram nove soldados de Israel

Gaza. Num só dia morreram nove soldados de Israel


Os israelitas que completaram o serviço militar, uma grande parte da população judaica adulta, são obrigados a permanecer na reserva até os 40 anos


As Forças de Defesa de Israel (FDI) revelaram esta terça-feira a morte de nove soldados na Faixa de Gaza no dia anterior. O registo é um dos mais elevados desde o início da operação terrestre no enclave palestiniano controlado pelo grupo terrorista Hamas. 

No total, segundo as FDI, 185 soldados israelitas morreram desde 27 de outubro de 2023, quando, após uma intensa campanha de bombardeamentos, as forças de Telavive entraram na Faixa de Gaza.

A 6 de janeiro Israel anunciou que tinha “concluído o desmantelamento da estrutura militar” do Hamas no norte da Faixa de Gaza e explicou que passava a concentrar-se no centro e no sul deste território.

De acordo com a comunicação social israelita, seis dos nove soldados morreram na explosão de um camião do militar carregado com explosivos e destinado a destruir infraestruturas subterrâneas. Dezenas de soldados ficaram feridos nesta explosão.

A atual guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do grupo terrorista em território israelita a 7 de outubro, matando cerca de 1.140 pessoas, na maioria civis. 

No dia seguinte, Israel mobilizou 360 mil reservistas, além dos 169.500 soldados contratados.

Os israelitas que completaram o serviço militar, uma grande parte da população judaica adulta, são obrigados a permanecer na reserva até os 40 anos.