Este domingo, à margem da cerimónia militar do Dia do Exército, em Viana do Castelo, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, afirmou que Portugal está a “participar no grande esforço de diplomacia” para “mitigar as consequências terríveis entre Israel e o Hamas, apelando à libertação dos reféns e à entrega de ajuda humanitária”.
Para a ministra, “o papel de Portugal é aquele que tem sido definido pelo governo. Participar no grande esforço da diplomacia no sentido de mitigar as consequências terríveis deste conflito” sublinhando que se deve ir “chamando à atenção e alertando para a necessidade de respeitar os civis, de distinguir os civis dos terroristas, do Hamas, neste caso”.
Helena Carreiras apelou ainda à libertação, pelo grupo islamita palestiniano Hamas, dos reféns israelitas, e à entrega de ajuda humanitária em gaza, de modo a “evitar a escalada do conflito”.
"Há um conjunto de coisas que podemos e devemos fazer, em articulação com os nossos parceiros internacionais", adiantou, admitindo não ser uma missão "fácil".
"Estamos a enfrentar um conflito que terá impactos muito variados e profundos. Não podemos é deixar de fazer o que sentirmos que é possível fazer. Esta é a posição que o Governo português tem assumido para mitigar e proteger os civis, que é o grande objetivo neste momento", concluiu a ministra da Defesa.