A taxa de desemprego nos países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) permaneceu nos 4,8% no mês de março, mantendo-se em mínimos históricos pelo terceiro mês consecutivo.
Segundo a OCDE, a taxa de desemprego manteve-se inalterada em 15 países, diminuiu em 14 e aumentou em cinco. Canadá, França, Alemanha e Estados Unidos foram dos países onde a taxa atingiu recordes de baixa.
O número de desempregados diminuiu ligeiramente para 33,1 milhões, mantendo-se próximo do seu ponto mais baixo desde julho de 2022.
No mês em análise, a taxa de desemprego juvenil da OCDE (trabalhadores dos 15 aos 24 anos) baixou para 10,5%, registando o valor mais baixo desde 2005, já atingido em julho de 2022.
As maiores descidas dos trabalhadores mais jovens foram observadas na Áustria, Dinamarca, Grécia, Letónia e Suécia. A taxa de desemprego de mulheres e homens manteve-se globalmente estável, em 5% e 4,6%, respetivamente, assim como a dos trabalhadores com 25 anos ou mais.
Olhando para a zona euro, a taxa de desemprego diminuiu ligeiramente, atingindo um novo mínimo recorde de 6,5% em março. A taxa de desemprego manteve-se estável ou diminuiu em todos os países da zona euro, exceto na Bélgica e na Estónia, com as maiores descidas observadas na Áustria e na Grécia. No entanto, as taxas de desemprego permanecem muito acima dos seus níveis mais baixos no Luxemburgo, em Espanha e na Grécia, apesar da queda.
Portugal manteve a taxa de desemprego em 6,9% em março face a fevereiro, a 10.ª mais elevada dos 34 membros da OCDE.
Fora da Europa, a Colômbia e os Estados Unidos registaram uma queda na taxa de desemprego. Em contraste, o Japão e a Coreia tiveram taxas de desemprego crescentes, embora partindo de uma base relativamente baixa.
