O valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se nos 1449 euros por metro quadrado em novembro, um valor 29 euros acima (2%) face ao mês anterior.
Os dados, avançados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que o maior aumento face ao mês anterior foi registado no Centro (2,3%), tendo a única descida acontecido na Região Autónoma dos Açores (-0,6%).
Fazendo a comparação com o mesmo período do ano passado, o valor mediano das avaliações cresceu 13,9%, registando-se a variação mais intensa no Algarve (17,6%) e a menor no Norte (11,7%).
O gabinete de estatística explica que o número de avaliações bancárias consideradas diminuiu pelo sexto mês consecutivo, situando-se em cerca de 25,6 mil, o que representa uma redução de 13,7% face mesmo período do ano anterior e menos 22,9% que em maio último, mês em que se registou o máximo da série.
O INE avança ainda que, no que diz respeito aos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1 610 euros por metro quadrado, um aumento de 14,9% relativamente a novembro de 2021. Neste caso, os valores mais elevados foram registados no Algarve (1 993 euros por metro quadrado) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 917 euros por metro quadrado), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1 041 euros por metro quadrado).
Mas o maior crescimento homólogo foi registado na Região Autónoma dos Açores (21,6%), tendo o Norte apresentado o menor (12,5%).
Fazendo a comparação com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 1,8%, observando-se a maior subida na Região Autónoma da Madeira (3,7%) e a menor no Alentejo (0,8%).
Já nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1 148 euros por metro quadrado, uma subida de 11,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados foram registados no Algarve (2 102 euros por metro quadrado) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 996 euros por metro quadrado). O Centro e o Alentejo registaram os valores mais baixos: 945 euros e 950 euros por metro quadrado, respetivamente.
Por outro lado, o Algarve e a Região Autónoma da Madeira apresentaram o maior crescimento homólogo (19,6%) e o menor ocorreu no Centro (10,5%).
Comparando com o mês anterior, o valor de avaliação aumentou 0,5% tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado o crescimento mais acentuado (3,2%), tendo-se verificado a descida mais acentuada na Área Metropolitana de Lisboa (-0,6%).