Os comandos e a sua preparação


Salazar e Marcelo Caetano nunca consentiram que os militares, os seminaristas e o INEF fossem integrados na Universidade, foi preciso esperar pelo “25 de Abril”…


Os oficiais do Exército são “preparados” na Academia Militar onde recebem uma panóplia de conhecimentos vários, já a um nível superior, e, sobre tudo uma formação ética e deontológica que lhes talha o caráter que os ensina a ter uma lealdade à Pátria e uma devoção ao serviço da Nação, que é a prioridade máxima dos seus objetivos, que juraram defender mesmo com o sacrifício da sua vida, se tal for necessário. 

Isto é de facto de uma grande generosidade, de um grande altruísmo e ainda de um grande amor ao país e à sua missão, que consiste na defesa da Pátria e da Nação. Fazem-no com naturalidade, com gosto, com espírito de missão, com honra e orgulho. São os, hoje, cadetes da Academia Militar, os oficiais do Exército e da GNR de amanhã.

Quem, como nós, teve a honra e o privilégio de ser docente da Academia Militar, desde agosto de 1964 até 2003-2004, com zero faltas ao serviço, em 40 anos de atividade, e 7 louvores, aquela foi, com certeza, a sua casa, a sua família, e os alunos, os seus filhos adotivos, e o orgulho de poder assistir ao milagre da sua transformação, desde a entrada, na Academia Militar, até à saída, para a vida militar plena, preparados para assumirem todas as suas responsabilidades.

Em 1964, o Exército, através de um decreto-lei criou um cargo de docente na Academia Militar nomeando um docente com a categoria de professor efetivo do Instituto Nacional de Educação Física (INEF), que foi, depois de 1975, Faculdade de Motricidade Humana, integrada na Universidade Técnica de Lisboa. Convém aqui lembrar que Salazar e Marcelo Caetano nunca consentiram que os militares, os seminaristas, e o INEF fossem integrados na Universidade, foi preciso esperar pelo “25 de Abril”, e só em 1975, tal foi concretizado. 

Foi assim que o treino físico, a Ginástica de Aplicação Militar (GAM) e toda a preparação física avançou na Academia Militar, fruto do trabalho sério e competente de muitos oficiais do Exército. Foi criado o ensino teórico, para o treino físico, com o grupo disciplinar de Motricidade Humana, com cadeiras teóricas de “Desenvolvimento e Adaptação Motora” e “Metodologia do Treino”, o que tornou possível, aumentar a eficácia e evitar acidentes pessoais graves. Tal ação partiu de oficiais ligados a Mafra e foi tornada realidade pela ação do general Almeida Bruno, então Comandante da Academia Militar.

Fica também aqui uma palavra de “censura”, ou melhor uma nota de desilusão para com o Estado-Maior do Exército, que em certa altura, resolveu dar cobertura a uma decisão absurda de um comandante da Academia Militar, que acabou com a formação teórica do treino físico, por razões pessoais, para “correr” com um professor de que não gostava por razões ideológicas.

Durante algum tempo a formação prática foi dada, aos novos cadetes, por oficiais, que não tinham recebido a formação teórica, com o aval do Estado–Maior do Exército. Foi por isso que depois começaram a surgir problemas graves com os instruendos nos comandos, e não só. Esperamos, sinceramente, que tal nunca mais aconteça a bem do Exército e do país.

Os comandos e a sua preparação


Salazar e Marcelo Caetano nunca consentiram que os militares, os seminaristas e o INEF fossem integrados na Universidade, foi preciso esperar pelo “25 de Abril”...


Os oficiais do Exército são “preparados” na Academia Militar onde recebem uma panóplia de conhecimentos vários, já a um nível superior, e, sobre tudo uma formação ética e deontológica que lhes talha o caráter que os ensina a ter uma lealdade à Pátria e uma devoção ao serviço da Nação, que é a prioridade máxima dos seus objetivos, que juraram defender mesmo com o sacrifício da sua vida, se tal for necessário. 

Isto é de facto de uma grande generosidade, de um grande altruísmo e ainda de um grande amor ao país e à sua missão, que consiste na defesa da Pátria e da Nação. Fazem-no com naturalidade, com gosto, com espírito de missão, com honra e orgulho. São os, hoje, cadetes da Academia Militar, os oficiais do Exército e da GNR de amanhã.

Quem, como nós, teve a honra e o privilégio de ser docente da Academia Militar, desde agosto de 1964 até 2003-2004, com zero faltas ao serviço, em 40 anos de atividade, e 7 louvores, aquela foi, com certeza, a sua casa, a sua família, e os alunos, os seus filhos adotivos, e o orgulho de poder assistir ao milagre da sua transformação, desde a entrada, na Academia Militar, até à saída, para a vida militar plena, preparados para assumirem todas as suas responsabilidades.

Em 1964, o Exército, através de um decreto-lei criou um cargo de docente na Academia Militar nomeando um docente com a categoria de professor efetivo do Instituto Nacional de Educação Física (INEF), que foi, depois de 1975, Faculdade de Motricidade Humana, integrada na Universidade Técnica de Lisboa. Convém aqui lembrar que Salazar e Marcelo Caetano nunca consentiram que os militares, os seminaristas, e o INEF fossem integrados na Universidade, foi preciso esperar pelo “25 de Abril”, e só em 1975, tal foi concretizado. 

Foi assim que o treino físico, a Ginástica de Aplicação Militar (GAM) e toda a preparação física avançou na Academia Militar, fruto do trabalho sério e competente de muitos oficiais do Exército. Foi criado o ensino teórico, para o treino físico, com o grupo disciplinar de Motricidade Humana, com cadeiras teóricas de “Desenvolvimento e Adaptação Motora” e “Metodologia do Treino”, o que tornou possível, aumentar a eficácia e evitar acidentes pessoais graves. Tal ação partiu de oficiais ligados a Mafra e foi tornada realidade pela ação do general Almeida Bruno, então Comandante da Academia Militar.

Fica também aqui uma palavra de “censura”, ou melhor uma nota de desilusão para com o Estado-Maior do Exército, que em certa altura, resolveu dar cobertura a uma decisão absurda de um comandante da Academia Militar, que acabou com a formação teórica do treino físico, por razões pessoais, para “correr” com um professor de que não gostava por razões ideológicas.

Durante algum tempo a formação prática foi dada, aos novos cadetes, por oficiais, que não tinham recebido a formação teórica, com o aval do Estado–Maior do Exército. Foi por isso que depois começaram a surgir problemas graves com os instruendos nos comandos, e não só. Esperamos, sinceramente, que tal nunca mais aconteça a bem do Exército e do país.