Melhor voto e participação cívica


O sistema político está caduco e em agonia, as pessoas não se sentem representadas em actos eleitorais. Votar é fastidioso. Não se vota a favor, mas sim contra, sem fé, sem esperança e com indiferença. Vota-se por votar, como um dever ou um imperativo, mais nada.


Gosto de abordar estas temáticas fora do habitual frenesim em eleições, há menos ruído de fundo e dá para reflectir serenamente. Constato que os portugueses não gostam de política e têm uma péssima ideia dela e de quem a exerce.

O direito de voto, devia ser mais do que simplesmente votar: os cidadãos têm direito de votar, mas o que fazemos hoje não é votar, mas escolher. Fazemos uma escolha a cada quatro anos, é uma maneira muito pobre de intervir. Por outro lado, ao votarmos passamos um cheque em branco, temos o direito de seguir o rasto do nosso voto e sabermos o que é feito com ele.

O sistema político está caduco e em agonia, as pessoas não se sentem representadas em actos eleitorais. Votar é fastidioso. Não se vota a favor, mas sim contra, sem fé, sem esperança e com indiferença. Vota-se por votar, como um dever ou um imperativo, mais nada.

Promover a criação de mecanismos de participação cívica e deliberações que se encaixam em todos os pontos de vista.

Porque produz uma atmosfera cooperativa onde as consequências de tais decisões são directamente apreciadas por todos e cada um dos membros da sociedade.

Incorporar o saber e as ideias de especialistas e a força inovadora dos cidadãos não é só uma questão democrática é uma questão de inteligência e de eficiência.

Os cidadãos têm que ter um maior controlo sobre o executivo e na prestação de contas. Acabar com a impunidade e abusos para sempre. Ter algum controlo sobre as decisões tomadas pelo executivo.

Vários exemplos de exercer cidadania, para além do voto, no Brasil que o Politize sugere.

Citando Naomi Kein “dizer não, não basta”. É preciso boas ideias e novos protagonistas.
O dizer não tem que ser acompanhado, por um sim audacioso e virado para o futuro – um plano para o futuro que seja credível e cativante, o suficiente para que muita gente lute pela sua concretização, independentemente de tácticas desmobilizadoras e muitos espinhos que surjam pelo caminho.

Hector A. Garcia (psicólogo e professor universitário no UT Health Science Center em San Antonio) denomina assim a capacidade de levar a cabo uma revolução pessoal, social e profissional. A sua ideia é que para se conseguir uma melhoria basta fazer uns retoques, mas para lograr uma autêntica transformação há que mudar tudo.
Temos que ter mentalidade de sacrifício e capacidade de mudança. Nós temos que pensar completamente diferente. A lei do mínimo esforço não dá.

O efeito Shin Kansen (é um modo de gerir as crises pessoais ou de uma empresa) e levar a cabo uma autêntica transformação, como a que viveu o Japão em meados do séc. XX quando teve que começar do zero, depois da Segunda Guerra Mundial.

Temos que ter uma maneira completamente distinta de relacionamento com a democracia. Os movimentos independentes  raras vezes atingem os seus objectivos.

Não podemos cair no recorrente “mudar tudo para que nada mude”.

Há também o processo Kaizen, um processo de melhoria contínua a partir de pequenas mudanças constantes e diárias na mesma direcção. Pequenas mudanças por muito pequenas que sejam levam a um incremento de qualidade.

Os sistemas Shinkansen e Kaizen podem complementar-se, um pretende uma mudança progressiva (Kaizen), outro uma mudança radical (Shinkansen). É uma questão de velocidade na mudança.

Melhor voto e participação cívica


O sistema político está caduco e em agonia, as pessoas não se sentem representadas em actos eleitorais. Votar é fastidioso. Não se vota a favor, mas sim contra, sem fé, sem esperança e com indiferença. Vota-se por votar, como um dever ou um imperativo, mais nada.


Gosto de abordar estas temáticas fora do habitual frenesim em eleições, há menos ruído de fundo e dá para reflectir serenamente. Constato que os portugueses não gostam de política e têm uma péssima ideia dela e de quem a exerce.

O direito de voto, devia ser mais do que simplesmente votar: os cidadãos têm direito de votar, mas o que fazemos hoje não é votar, mas escolher. Fazemos uma escolha a cada quatro anos, é uma maneira muito pobre de intervir. Por outro lado, ao votarmos passamos um cheque em branco, temos o direito de seguir o rasto do nosso voto e sabermos o que é feito com ele.

O sistema político está caduco e em agonia, as pessoas não se sentem representadas em actos eleitorais. Votar é fastidioso. Não se vota a favor, mas sim contra, sem fé, sem esperança e com indiferença. Vota-se por votar, como um dever ou um imperativo, mais nada.

Promover a criação de mecanismos de participação cívica e deliberações que se encaixam em todos os pontos de vista.

Porque produz uma atmosfera cooperativa onde as consequências de tais decisões são directamente apreciadas por todos e cada um dos membros da sociedade.

Incorporar o saber e as ideias de especialistas e a força inovadora dos cidadãos não é só uma questão democrática é uma questão de inteligência e de eficiência.

Os cidadãos têm que ter um maior controlo sobre o executivo e na prestação de contas. Acabar com a impunidade e abusos para sempre. Ter algum controlo sobre as decisões tomadas pelo executivo.

Vários exemplos de exercer cidadania, para além do voto, no Brasil que o Politize sugere.

Citando Naomi Kein “dizer não, não basta”. É preciso boas ideias e novos protagonistas.
O dizer não tem que ser acompanhado, por um sim audacioso e virado para o futuro – um plano para o futuro que seja credível e cativante, o suficiente para que muita gente lute pela sua concretização, independentemente de tácticas desmobilizadoras e muitos espinhos que surjam pelo caminho.

Hector A. Garcia (psicólogo e professor universitário no UT Health Science Center em San Antonio) denomina assim a capacidade de levar a cabo uma revolução pessoal, social e profissional. A sua ideia é que para se conseguir uma melhoria basta fazer uns retoques, mas para lograr uma autêntica transformação há que mudar tudo.
Temos que ter mentalidade de sacrifício e capacidade de mudança. Nós temos que pensar completamente diferente. A lei do mínimo esforço não dá.

O efeito Shin Kansen (é um modo de gerir as crises pessoais ou de uma empresa) e levar a cabo uma autêntica transformação, como a que viveu o Japão em meados do séc. XX quando teve que começar do zero, depois da Segunda Guerra Mundial.

Temos que ter uma maneira completamente distinta de relacionamento com a democracia. Os movimentos independentes  raras vezes atingem os seus objectivos.

Não podemos cair no recorrente “mudar tudo para que nada mude”.

Há também o processo Kaizen, um processo de melhoria contínua a partir de pequenas mudanças constantes e diárias na mesma direcção. Pequenas mudanças por muito pequenas que sejam levam a um incremento de qualidade.

Os sistemas Shinkansen e Kaizen podem complementar-se, um pretende uma mudança progressiva (Kaizen), outro uma mudança radical (Shinkansen). É uma questão de velocidade na mudança.