África do Sul. Pelo menos 45 mortos devido a temporal no KwaZulu-Natal

África do Sul. Pelo menos 45 mortos devido a temporal no KwaZulu-Natal


O responsável do governo provincial do KwaZulu-Natal para os Assuntos Tradicionais, Sipho Hlomuka, adiantou, em declarações à imprensa local, que o número de vítimas e de desaparecidos poderá aumentar devido a inundações provocadas pelo mau tempo que se agravou desde a passada sexta-feira naquela região do país.


Pelo menos 45 pessoas morreram na província sul-africana do KwaZulu-Natal devido a inundações provocadas por chuvas torrenciais que causaram destruição generalizada no sudeste do país, anunciaram hoje as autoridades sul-africanas.

 

O responsável do governo provincial do KwaZulu-Natal para os Assuntos Tradicionais, Sipho Hlomuka, adiantou, em declarações à imprensa local, que o número de vítimas e de desaparecidos poderá aumentar devido a inundações provocadas pelo mau tempo que se agravou desde a passada sexta-feira naquela região do país.

Todavia, o autarca de Durban (atual eThekwini), Mxolisi Kaunda, escusou-se a confirmar o número de vítimas contabilizadas até ao momento pelas autoridades, sublinhando em conferência de imprensa que a destruição da infraestrutura municipal "é generalizada".

"A maioria das centrais elétricas da cidade foram inundadas e estamos a tentar restabelecer o fornecimento de eletricidade aos municípios (…), as ruas não foram poupadas, neste momento é difícil estimar os prejuízos materiais, mas instamos a população a ficar em casa", explicou.

O autarca sul-africano salientou que o Exército foi solicitado a intervir no reforço das operações de busca e salvamento em curso.

Mais de 500 estabelecimentos de ensino escolar foram encerrados hoje devido ao mau tempo, que já danificou 97 escolas, segundo as autoridades sul-africanas.

Cerca de 500 torres de telecomunicações na região costeira foram afetadas, anunciou a operadora sul-africana MTN.

O Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês), o maior partido na oposição na África do Sul, instou o Governo a decretar o estado de calamidade na província costeira, vizinha a Moçambique.