O drama do PCP e o apego à tralha ideológica


Curiosamente, os comunistas portugueses não estão sozinhos ao não quererem ouvir Zelensky. Na Europa, partidos de extrema-esquerda e de extrema-direita alinham pela mesma ideia. Mas vejamos o que dizem os comunistas portugueses sobre a posição que tomaram – e que estão no seu direito, diga-se mais uma vez.


Deem-se as voltas que se quiserem dar, o comportamento do PCP é miserável, dando razão a quem diz que é uma excrescência do regime – e quem o diz não é ninguém da extrema-direita, mas sim um destacado membro do PS. Ao votarem contra a decisão do Parlamento convidar o Presidente ucraniano para este fazer o seu discurso aos deputados, o PCP revela, mais uma vez, como está agarrado à tralha ideológica da antiga União Soviética.

Curiosamente, os comunistas portugueses não estão sozinhos ao não quererem ouvir Zelensky. Na Europa, partidos de extrema-esquerda e de extrema-direita alinham pela mesma ideia. Mas vejamos o que dizem os comunistas portugueses sobre a posição que tomaram – e que estão no seu direito, diga-se mais uma vez.

“A Assembleia da República, enquanto órgão de soberania, não deve ter um papel para contribuir para a confrontação, para o conflito, para a corrida aos armamentos. O seu papel deve ser exatamente o oposto. O papel da Assembleia da República deve ser um papel em defesa da paz”, defendeu Paula Santos, no Parlamento. Calculo que para o PCP a defesa da paz seja ouvir Vladimir Putin a justificar os ataques bárbaros das suas tropas. Como é possível, em pleno século XXI, um partido que convive no espaço democrático não querer que o rosto da resistência contra um lunático-carniceiro não seja ouvido? 

Já o PC grego, alegando que Zelensky representa um “Governo reacionário, apoiado pelo campo EUA-NATO-UE”, que diz, “ser responsável, tal como a Rússia, pelo drama do povo ucraniano”, recusa-se a ouvir o líder ucraniano. Veremos se o PCP seguirá o exemplo dos gregos e faltará à sessão onde Zelensky discursará. De realçar que o partido Solução Grega, de extrema-direita, está do mesmo lado da bancada dos comunistas.

Como já alguém disse, se as eleições fossem hoje o PCP arriscava-se a eleger Jerónimo de Sousa e pouco mais. Mais inteligente foi o BE – e o Livre – que diz que nada melhor do que ouvir Zelensky para perceber o drama das vítimas ucranianas.  

O drama do PCP e o apego à tralha ideológica


Curiosamente, os comunistas portugueses não estão sozinhos ao não quererem ouvir Zelensky. Na Europa, partidos de extrema-esquerda e de extrema-direita alinham pela mesma ideia. Mas vejamos o que dizem os comunistas portugueses sobre a posição que tomaram – e que estão no seu direito, diga-se mais uma vez.


Deem-se as voltas que se quiserem dar, o comportamento do PCP é miserável, dando razão a quem diz que é uma excrescência do regime – e quem o diz não é ninguém da extrema-direita, mas sim um destacado membro do PS. Ao votarem contra a decisão do Parlamento convidar o Presidente ucraniano para este fazer o seu discurso aos deputados, o PCP revela, mais uma vez, como está agarrado à tralha ideológica da antiga União Soviética.

Curiosamente, os comunistas portugueses não estão sozinhos ao não quererem ouvir Zelensky. Na Europa, partidos de extrema-esquerda e de extrema-direita alinham pela mesma ideia. Mas vejamos o que dizem os comunistas portugueses sobre a posição que tomaram – e que estão no seu direito, diga-se mais uma vez.

“A Assembleia da República, enquanto órgão de soberania, não deve ter um papel para contribuir para a confrontação, para o conflito, para a corrida aos armamentos. O seu papel deve ser exatamente o oposto. O papel da Assembleia da República deve ser um papel em defesa da paz”, defendeu Paula Santos, no Parlamento. Calculo que para o PCP a defesa da paz seja ouvir Vladimir Putin a justificar os ataques bárbaros das suas tropas. Como é possível, em pleno século XXI, um partido que convive no espaço democrático não querer que o rosto da resistência contra um lunático-carniceiro não seja ouvido? 

Já o PC grego, alegando que Zelensky representa um “Governo reacionário, apoiado pelo campo EUA-NATO-UE”, que diz, “ser responsável, tal como a Rússia, pelo drama do povo ucraniano”, recusa-se a ouvir o líder ucraniano. Veremos se o PCP seguirá o exemplo dos gregos e faltará à sessão onde Zelensky discursará. De realçar que o partido Solução Grega, de extrema-direita, está do mesmo lado da bancada dos comunistas.

Como já alguém disse, se as eleições fossem hoje o PCP arriscava-se a eleger Jerónimo de Sousa e pouco mais. Mais inteligente foi o BE – e o Livre – que diz que nada melhor do que ouvir Zelensky para perceber o drama das vítimas ucranianas.