O Presidente ucraniano foi informado que poderá acontecer uma invasão russa na próxima quarta-feira. Volodymyr Zelensky, em resposta, vai transformar o dia 16 de fevereiro como um “dia de união”.
“Há sérios desafios externos e internos à frente do nosso país, que exigem responsabilidade, confiança e ações concretas”, disse Volodymyr Zelensky, na sua conta pessoal do Facebook, salietando que o país está intimidado com “uma grande guerra”.
Volodymyr Zelensky quer fazer desta quarta-feira um “dia de união”, de forma a apelar aos ucranianos que pendurem “bandeiras nacionais” e coloquem “fitas azuis e amarelas” (cor da bandeira ucraniana), para mostrar ao mostrar ao mundo a sua “unidade”. O Presidente reforça, contudo, que a Crimeia voltará a ser da Ucrânia. “Estamos juntos.”
António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), não acredita numa possível invasão. Numa conversa telefónica esta segunda-feira, contudo, com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, e ucraniano, Dmytro Kuleba, o responsável considera estar “seriamente preocupado” com a situação.
O secretário-geral da ONU “saudou as atuais discussões diplomáticas” para diminuir a tensão e deixou claro de que “não há nenhuma alternativa à democracia”. A ONU não planeia retirar os seus funcionários das suas agências na Ucrânia.