Atriz Claire Foy admite que cenas de sexo na série “A Very British Scandal” a fizeram sentir “exposta” e “explorada”

Atriz Claire Foy admite que cenas de sexo na série “A Very British Scandal” a fizeram sentir “exposta” e “explorada”


Na série de três episódios da BBC One e Amazon, a estrela de “The Crown” é Margaret Campbell, duquesa de Argyll, enquanto Paul Bettany é Ian Campbell, 11º duque de Argyll, casal que passou por um divórcio amargo na década de 1960, com a Duquesa a acabar por pagar um preço muito alto pela sua…


“A Very British Scandal” conta a história do processo de divórcio escandaloso entre os duques de Argyll, que decorreu no ano de 1963. O movido? Acusações de falsificação, roubo, violência, uso de drogas e suborno. Para manchar o nome da esposa, o duque divulgou uma lista das suas conquistas que incluíam ministros do governo e membros da família real britânica, bem como uma foto Polaroid comprometedora que a assombrou toda a vida.

Na audiência de 1963, o duque focou fortemente a vida sexual da duquesa, estimando publicamente o número de homens com quem ele acreditava que ela tinha feito sexo, bem como fornecendo fotos explícitas que pretendiam mostrá-la no ato.

Antes da exibição da última adaptação da história, a atriz Claire Foy, que a protagoniza, admitiu que se sentiu exposta e explorada nas cenas “de cama”. “É uma linha muito difícil porque basicamente senteste sempre explorada quando és uma mulher e tens de fazer sexo falso no filme. É impossível deixarmos de nos sentir exploradas”, explicou ao programa Woman's Hour da BBC Radio 4.

“É sombrio e é a coisa mais sombria que podes fazer. Sentes-te exposta, mesmo que todos tentem fazer com que não te sintas assim”, continuou. 

No processo de 1963, a duquesa foi criticada pelo juiz, que a denominou no seu julgamento como uma “mulher altamente sexuada” que não estava “satisfeita com relações normais e passou a entregar-se a atividades sexuais nojentas para satisfazer um apetite sexual degradado”.

A série de três partes irá para o ar na BBC One ao longo de três noites consecutivas, começando no Boxing Day. Foi feita por Sarah Phelps, que escreveu anteriormente “The Pale Horse” , “And Then There Were None” e “Dublin Murders” , e dirigido pela cineasta norueguesa Anne Sewitsky.