Nem Câncio, nem burka, nem bigode!


No passado dia 6 de Julho a jornalista Fernanda Câncio brindou-nos com um artigo, no qual tentava dar a volta a uma polémica que ela mesmo criou e que versava sobre a indumentária usada pela Lenka da Silva no programa “O Preço Certo”, na RTP1. Nesse artigo, Fernanda Câncio, veio dizer que afinal só queria…


No passado dia 6 de Julho a jornalista Fernanda Câncio brindou-nos com um artigo, no qual tentava dar a volta a uma polémica que ela mesmo criou e que versava sobre a indumentária usada pela Lenka da Silva no programa “O Preço Certo”, na RTP1.

Nesse artigo, Fernanda Câncio, veio dizer que afinal só queria apoiar a luta contra a desigualdade entre géneros, para que as mulheres deixem de ser usadas como objectos nos programas de televisão.

Todavia, também ficámos a saber que a jornalista terá uma visão 10/10, pois conseguiu ver um “minivestido” num pequeno ecrã, sendo essa a expressão que utiliza no seu artigo para descrever o vestido usado pela Lenka da Silva, continuando a mostrar o teor depreciativo que vomitou no primeiro artigo.

No entanto, é irónico que, mesmo sendo uma jornalista com alguma notoriedade, o que lhe deveria conceder um faro mais aguçado para descobrir situações menos claras ou furos jornalísticos, mesmo tendo uma visão 10/10, ao longo dos anos em que namorou com José Sócrates, nunca tenha conseguido ver os euros gastos pelo antigo Primeiro-Ministro de Portugal, isto, sem que ele tivesse rendimentos que lhe possibilitassem ter o estilo de vida que fazia.

Assim, esta defensora das mulheres oprimidas que trabalham com “minivestidos”, nem por um momento conseguiu ver as despesas gigantes que um ex-Primeiro-Ministro fazia mesmo sem ter “guito”, mas já consegue ver um “minivestido” usado por uma mulher que está a trabalhar para conseguir provir ao seu sustento.

Perante isto, sou obrigado a pensar que estamos perante uma jornalista que tem uma miopia muito selectiva, daquelas que a esquerda caviar nunca consegue ver, tipo maroscas do “Robles e companhia limitada”.

E pergunta o leitor, mas que desculpa esfarrapada tentou usar Fernanda Câncio para se livrar da má imagem com que ficou ao comentar, da forma disparatada como o fez, o “minivestido” usado pela Lenka da Silva?

Recorreu a uma forma de comunicação há muito usada pela Esquerda, que por acaso é muito eficaz nos seus objectivos, pois até consegue fazer um galo acreditar que é uma galinha.

Este tipo de comunicação usada pela Esquerda, principalmente nos casos em que estamos perante situações de suposta defesa das minorias é muito peculiar, pois, num primeiro momento tentam eliminar estereótipos que não aprovam usando outros estereótipos, como por exemplo: Não admitem que um bloquista ou comunista seja estereotipado como alguém que gosta muito, mas mesmo muito, de fumar umas ganzas (do género quase toxicodependente), que não gostam de tomar banho e de usar desodorizante, que se veste à artista circense do Chapitô ou que tem Alzheimer, porque nega os genocídios de Holodomor e as torturas aos democratas nos Gulags siberianos.

Porém, já quem gosta de usar mocassins, calças cáqui e camisa é obrigatoriamente, para a Esquerda, um “betinho”, conservador, de direita e sempre contra a classe operária.

Na segunda fase os esquerdistas recorrem à ofensa fácil, pois, todos aqueles que não pensam como eles em relação a determinada questão são imediatamente rotulados de fascistas, misóginos, retrógradas, falhados, homossexuais reprimidos, homofóbicos, violadores, racistas e outras dezenas de adjectivos pejorativos.

Na última fase os esquerdistas tentam fazer com que as pessoas acreditem e aceitem passivamente ou mesmo obrigadas (como nos países que a seguir vou citar) que não podemos viver em sociedade se tivermos opiniões diferentes das deles e que a ideologia e a forma de viver da Esquerda é a única via possível para que o mundo possa continuar a coexistir.

Mas não sei bem o que isso quer dizer, porque todos os governantes de Esquerda são ricos, burgueses e capitalistas, tal como o Maduro na Venezuela, o Putin na Rússia, o Xi Jinping na China ou o meu preferido, o Kim Jong-un na Coreia do Norte, o qual já viveu na Suíça, em Genebra, frequentou a Escola Internacional particular de língua inglesa em Gümligen na Suíça, e a escola estatal Liebefeld-Steinhölzli em Köniz, perto de Berna, de 1998 até 2000.

Aos poucos a Esquerda vai tentando criar uma nova sociedade à sua imagem, tal como hoje em dia o faz em Portugal, onde luta para que seja ensinado nas escolas que não existe apenas o sexo masculino e feminino, como nos diz a biologia, mas sim dezenas de novos géneros; que os homens não podem demonstrar publicamente sentir atracção pelo sexo oposto, pois isso é algo comparável à violação; que mostrar pornografia a crianças é somente descomplexar a sexualidade; que as mulheres são menos mulheres se optarem por ser mães em detrimento de uma carreira profissional; que a pedofilia será apenas mais uma tendência sexual; que a história tem de ser alvo de eliminação (onde é que eu já vi isto); que dizer piadas sobre pretos é ser racista, mas sobre alentejanos como o meu pai, já é algo normal; e que os mais aptos têm de ser preteridos por aqueles que pertencem a lóbis coloridos ou que têm cartão do partido.

E foi utilizando esta forma de comunicação da Esquerda que Fernanda Câncio gritou aos sete ventos que a RTP não cumpriu os mínimos em termos de respeito pelos princípios constitucionais e pelos planos para a igualdade, acusando a estação pública de usar mulheres como adereços de uma forma repugnante.

A Lenka da Silva é assistente no “O Preço Certo” há anos, por isso, questiono qual o motivo da Fernanda Câncio só agora ter descoberto que ela usa “minivestidos”, visto que sempre os usou?

Será que é porque a Esquerda anda desesperada devido às trapalhadas que tem feito, nomeadamente o Governo, e que, depois da saída de Portugal do Campeonato Europeu de Futebol, necessita que os portugueses falem apenas sobre estes assuntos triviais, em vez de questionarem qual a razão para que tenhamos os combustíveis mais caros da Europa; as filas de horas intermináveis para apanhar a vacina do covid-19; um sistema nacional de Saúde que continua sem funcionar como deve ser, mesmo sendo suportado pelas pequenas e médias empresas privadas que ficam, por vezes, mais de 12 meses sem receber os pagamentos da venda de material aos hospitais ou porque é que Portugal continua com os piores salários da União Europeia, mas os nossos políticos são dos que mais ganham, tudo isto, entre as dezenas de outras perguntas que se impõem à péssima governação de António Costa e à família socialista?

Assim, gostaria de perguntar à Fernanda Câncio porque é que os princípios constitucionais e a igualdade entre sexos têm mínimos, porque para mim os princípios constitucionais ou são cumpridos ou não são, ou existe igualdade ou ela não existe, para mim não há mínimos ou máximos naquilo em que são direitos fundamentais, pois estes têm é de ser cumpridos e ponto final.

Depois, Fernanda Câncio esquece-se que as mulheres, ao contrário do que acontecia num passado distante em que aquelas que usavam a sua beleza para trabalhar não eram bem aceites pela sociedade, eram mal pagas e na maior parte das vezes até ficavam com um rótulo de prostitutas.

Hoje em dia, felizmente, a situação dessas mulheres já é diferente, visto que uma actriz ou modelo já não é considerada uma prostituta e nem as mulheres têm de ir virgens para o casamento.

Mas as vitórias das mulheres, ao contrário da imagem que a Esquerda nos tenta passar, não se deve somente às esquerdistas do passado, pelo contrário, e é por isso que, a irmos pelo caminho/doutrina que Fernanda Câncio pretende seguir, as mulheres vão deixar de ter o direito a escolher o que vestir e onde trabalhar, sem terem feministas da treta a estragar-lhes a vida.

Agora pergunto: se a Lenka perder o emprego porque as meninas da Esquerda e do MeToo começam a exigir que “O Preço Certo” deixe de ter mulheres bonitas como assistentes do programa, quem lhe irá pagar o ordenado?

Por outro lado, outra pérola com que Fernanda Câncio nos brindou é quando refere que quer combater estereótipos de género nos media, é impondo uma quota para mulheres carecas, com dentes tortos, excesso de peso e idade avançada nos anúncios televisivos.

Isto é a Esquerda no seu melhor, ou seja, em vez de nivelar por cima, nivela sempre por baixo, é assim com os salários e com os direitos e liberdades individuais, como se pode constatar agora no nosso país por causa das restrições impostas pelo Governo e em todos os países de Esquerda que, por mero acaso, são ditaduras.

Como diz o ditado popular, “tudo o que é demais enjoa” e querer mudar por completo a genética do ser-humano para o transformar um robot sem sentimentos é algo dantesco!

Qualquer pessoa de bom-senso gosta de ver coisas bonitas e por isso é que todos, mulheres e homens, gostam das Lenkas da Silva deste mundo, porque se estivesse no “O Preço Certo” uma mulher de burka e com bigode, será que o programa teria as mesmas audiências? Evidentemente que não!

Querer que as Lenka da Silvas não tenham o direito a usar “mini-vestidos” é retirar às mulheres o poder  de decisão que hoje em dia têm e é impôr uma nova ditadura, mais uma, mas de Esquerda, em que apenas os valores que são definidos pelo Comité Central é que contam.

Insinuar que o vestido da Lenka da Silva é torná-la num objecto e atenta contra a liberdade dela, pois é dizer que ela não tem cabeça para decidir e que a maioria das pessoas que vê o programa “O Preço Certo” é, no mínimo, bizarra, misógina, preconceituosa, chauvinista e machista.

E como não há duas sem três, Fernanda Câncio veio agora juntar-se ao ataque vil e nojento contra o apresentador Manuel Luís Goucha, apenas por este apoiar uma amiga nas eleições autárquicas.

Tentar impedir que as pessoas sejam livres é não impor às mulheres o uso da burka ou de bigode, pois, presumo que, na opinião da Fernanda Câncio, deve ser a única maneira das mulheres deixarem de ser consideradas objectos nos programas de televisão.

Bruno Fialho
Presidente Democrático Republicano (PDR)


Nem Câncio, nem burka, nem bigode!


No passado dia 6 de Julho a jornalista Fernanda Câncio brindou-nos com um artigo, no qual tentava dar a volta a uma polémica que ela mesmo criou e que versava sobre a indumentária usada pela Lenka da Silva no programa “O Preço Certo”, na RTP1. Nesse artigo, Fernanda Câncio, veio dizer que afinal só queria…


No passado dia 6 de Julho a jornalista Fernanda Câncio brindou-nos com um artigo, no qual tentava dar a volta a uma polémica que ela mesmo criou e que versava sobre a indumentária usada pela Lenka da Silva no programa “O Preço Certo”, na RTP1.

Nesse artigo, Fernanda Câncio, veio dizer que afinal só queria apoiar a luta contra a desigualdade entre géneros, para que as mulheres deixem de ser usadas como objectos nos programas de televisão.

Todavia, também ficámos a saber que a jornalista terá uma visão 10/10, pois conseguiu ver um “minivestido” num pequeno ecrã, sendo essa a expressão que utiliza no seu artigo para descrever o vestido usado pela Lenka da Silva, continuando a mostrar o teor depreciativo que vomitou no primeiro artigo.

No entanto, é irónico que, mesmo sendo uma jornalista com alguma notoriedade, o que lhe deveria conceder um faro mais aguçado para descobrir situações menos claras ou furos jornalísticos, mesmo tendo uma visão 10/10, ao longo dos anos em que namorou com José Sócrates, nunca tenha conseguido ver os euros gastos pelo antigo Primeiro-Ministro de Portugal, isto, sem que ele tivesse rendimentos que lhe possibilitassem ter o estilo de vida que fazia.

Assim, esta defensora das mulheres oprimidas que trabalham com “minivestidos”, nem por um momento conseguiu ver as despesas gigantes que um ex-Primeiro-Ministro fazia mesmo sem ter “guito”, mas já consegue ver um “minivestido” usado por uma mulher que está a trabalhar para conseguir provir ao seu sustento.

Perante isto, sou obrigado a pensar que estamos perante uma jornalista que tem uma miopia muito selectiva, daquelas que a esquerda caviar nunca consegue ver, tipo maroscas do “Robles e companhia limitada”.

E pergunta o leitor, mas que desculpa esfarrapada tentou usar Fernanda Câncio para se livrar da má imagem com que ficou ao comentar, da forma disparatada como o fez, o “minivestido” usado pela Lenka da Silva?

Recorreu a uma forma de comunicação há muito usada pela Esquerda, que por acaso é muito eficaz nos seus objectivos, pois até consegue fazer um galo acreditar que é uma galinha.

Este tipo de comunicação usada pela Esquerda, principalmente nos casos em que estamos perante situações de suposta defesa das minorias é muito peculiar, pois, num primeiro momento tentam eliminar estereótipos que não aprovam usando outros estereótipos, como por exemplo: Não admitem que um bloquista ou comunista seja estereotipado como alguém que gosta muito, mas mesmo muito, de fumar umas ganzas (do género quase toxicodependente), que não gostam de tomar banho e de usar desodorizante, que se veste à artista circense do Chapitô ou que tem Alzheimer, porque nega os genocídios de Holodomor e as torturas aos democratas nos Gulags siberianos.

Porém, já quem gosta de usar mocassins, calças cáqui e camisa é obrigatoriamente, para a Esquerda, um “betinho”, conservador, de direita e sempre contra a classe operária.

Na segunda fase os esquerdistas recorrem à ofensa fácil, pois, todos aqueles que não pensam como eles em relação a determinada questão são imediatamente rotulados de fascistas, misóginos, retrógradas, falhados, homossexuais reprimidos, homofóbicos, violadores, racistas e outras dezenas de adjectivos pejorativos.

Na última fase os esquerdistas tentam fazer com que as pessoas acreditem e aceitem passivamente ou mesmo obrigadas (como nos países que a seguir vou citar) que não podemos viver em sociedade se tivermos opiniões diferentes das deles e que a ideologia e a forma de viver da Esquerda é a única via possível para que o mundo possa continuar a coexistir.

Mas não sei bem o que isso quer dizer, porque todos os governantes de Esquerda são ricos, burgueses e capitalistas, tal como o Maduro na Venezuela, o Putin na Rússia, o Xi Jinping na China ou o meu preferido, o Kim Jong-un na Coreia do Norte, o qual já viveu na Suíça, em Genebra, frequentou a Escola Internacional particular de língua inglesa em Gümligen na Suíça, e a escola estatal Liebefeld-Steinhölzli em Köniz, perto de Berna, de 1998 até 2000.

Aos poucos a Esquerda vai tentando criar uma nova sociedade à sua imagem, tal como hoje em dia o faz em Portugal, onde luta para que seja ensinado nas escolas que não existe apenas o sexo masculino e feminino, como nos diz a biologia, mas sim dezenas de novos géneros; que os homens não podem demonstrar publicamente sentir atracção pelo sexo oposto, pois isso é algo comparável à violação; que mostrar pornografia a crianças é somente descomplexar a sexualidade; que as mulheres são menos mulheres se optarem por ser mães em detrimento de uma carreira profissional; que a pedofilia será apenas mais uma tendência sexual; que a história tem de ser alvo de eliminação (onde é que eu já vi isto); que dizer piadas sobre pretos é ser racista, mas sobre alentejanos como o meu pai, já é algo normal; e que os mais aptos têm de ser preteridos por aqueles que pertencem a lóbis coloridos ou que têm cartão do partido.

E foi utilizando esta forma de comunicação da Esquerda que Fernanda Câncio gritou aos sete ventos que a RTP não cumpriu os mínimos em termos de respeito pelos princípios constitucionais e pelos planos para a igualdade, acusando a estação pública de usar mulheres como adereços de uma forma repugnante.

A Lenka da Silva é assistente no “O Preço Certo” há anos, por isso, questiono qual o motivo da Fernanda Câncio só agora ter descoberto que ela usa “minivestidos”, visto que sempre os usou?

Será que é porque a Esquerda anda desesperada devido às trapalhadas que tem feito, nomeadamente o Governo, e que, depois da saída de Portugal do Campeonato Europeu de Futebol, necessita que os portugueses falem apenas sobre estes assuntos triviais, em vez de questionarem qual a razão para que tenhamos os combustíveis mais caros da Europa; as filas de horas intermináveis para apanhar a vacina do covid-19; um sistema nacional de Saúde que continua sem funcionar como deve ser, mesmo sendo suportado pelas pequenas e médias empresas privadas que ficam, por vezes, mais de 12 meses sem receber os pagamentos da venda de material aos hospitais ou porque é que Portugal continua com os piores salários da União Europeia, mas os nossos políticos são dos que mais ganham, tudo isto, entre as dezenas de outras perguntas que se impõem à péssima governação de António Costa e à família socialista?

Assim, gostaria de perguntar à Fernanda Câncio porque é que os princípios constitucionais e a igualdade entre sexos têm mínimos, porque para mim os princípios constitucionais ou são cumpridos ou não são, ou existe igualdade ou ela não existe, para mim não há mínimos ou máximos naquilo em que são direitos fundamentais, pois estes têm é de ser cumpridos e ponto final.

Depois, Fernanda Câncio esquece-se que as mulheres, ao contrário do que acontecia num passado distante em que aquelas que usavam a sua beleza para trabalhar não eram bem aceites pela sociedade, eram mal pagas e na maior parte das vezes até ficavam com um rótulo de prostitutas.

Hoje em dia, felizmente, a situação dessas mulheres já é diferente, visto que uma actriz ou modelo já não é considerada uma prostituta e nem as mulheres têm de ir virgens para o casamento.

Mas as vitórias das mulheres, ao contrário da imagem que a Esquerda nos tenta passar, não se deve somente às esquerdistas do passado, pelo contrário, e é por isso que, a irmos pelo caminho/doutrina que Fernanda Câncio pretende seguir, as mulheres vão deixar de ter o direito a escolher o que vestir e onde trabalhar, sem terem feministas da treta a estragar-lhes a vida.

Agora pergunto: se a Lenka perder o emprego porque as meninas da Esquerda e do MeToo começam a exigir que “O Preço Certo” deixe de ter mulheres bonitas como assistentes do programa, quem lhe irá pagar o ordenado?

Por outro lado, outra pérola com que Fernanda Câncio nos brindou é quando refere que quer combater estereótipos de género nos media, é impondo uma quota para mulheres carecas, com dentes tortos, excesso de peso e idade avançada nos anúncios televisivos.

Isto é a Esquerda no seu melhor, ou seja, em vez de nivelar por cima, nivela sempre por baixo, é assim com os salários e com os direitos e liberdades individuais, como se pode constatar agora no nosso país por causa das restrições impostas pelo Governo e em todos os países de Esquerda que, por mero acaso, são ditaduras.

Como diz o ditado popular, “tudo o que é demais enjoa” e querer mudar por completo a genética do ser-humano para o transformar um robot sem sentimentos é algo dantesco!

Qualquer pessoa de bom-senso gosta de ver coisas bonitas e por isso é que todos, mulheres e homens, gostam das Lenkas da Silva deste mundo, porque se estivesse no “O Preço Certo” uma mulher de burka e com bigode, será que o programa teria as mesmas audiências? Evidentemente que não!

Querer que as Lenka da Silvas não tenham o direito a usar “mini-vestidos” é retirar às mulheres o poder  de decisão que hoje em dia têm e é impôr uma nova ditadura, mais uma, mas de Esquerda, em que apenas os valores que são definidos pelo Comité Central é que contam.

Insinuar que o vestido da Lenka da Silva é torná-la num objecto e atenta contra a liberdade dela, pois é dizer que ela não tem cabeça para decidir e que a maioria das pessoas que vê o programa “O Preço Certo” é, no mínimo, bizarra, misógina, preconceituosa, chauvinista e machista.

E como não há duas sem três, Fernanda Câncio veio agora juntar-se ao ataque vil e nojento contra o apresentador Manuel Luís Goucha, apenas por este apoiar uma amiga nas eleições autárquicas.

Tentar impedir que as pessoas sejam livres é não impor às mulheres o uso da burka ou de bigode, pois, presumo que, na opinião da Fernanda Câncio, deve ser a única maneira das mulheres deixarem de ser consideradas objectos nos programas de televisão.

Bruno Fialho
Presidente Democrático Republicano (PDR)