Covid-19. Incontactáveis explicam 20% dos inquéritos em atraso em Lisboa

Covid-19. Incontactáveis explicam 20% dos inquéritos em atraso em Lisboa


ARS reforçou equipas para rastreios de contactos mas alguns casos requerem intervenção das autoridades.


A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo reforçou as equipas afetas aos inquéritos epidemiológicos na região e conseguiu diminuir nos últimos dias o número de rastreios de contactos feitos fora do prazo, mas uma das dificuldades prende-se com o número de pessoas que não responde ao contacto das autoridades. Ao i, a ARS adianta que os “incontactáveis” representam 20% dos inquéritos em atraso. Nestes casos, é necessário por vezes pedir a intervenção das autoridades para localizar as pessoas e fazer o rastreio de contactos. Ao todo, desde sábado, os inquéritos epidemiológicos baixaram 519 para 331, informou a ARS.

No último relatório de monitorização de linhas vermelhas, referente ao período de 10 a 16 de junho, indica-se que a nível nacional foram isolados dentro do prazo de 24 horas 83% dos casos, sem diferenciar regiões, indicador que já está abaixo da linha vermelha de garantir 90% dos inquéritos dentro do prazo estabelecido pelas normas da DGS. Feitas as contas ao total de casos notificados neste período, significa que foram seguidos com atraso 1054 casos, o dobro da semana anterior. Ao i, a ARS esclareceu que no caso da região de Lisboa, o total de inquéritos epidemiológicos em atraso era no sábado de 519 e que entretanto baixou. Ao longo da semana aumenta habitualmente o número de notificações e número de pessoas a contactar, mas as equipas foram já reforçadas, assegurou Administração Regional de Saúde.

A ministra da Saúde admitiu esta segunda-feira que podem ser necessárias mais medidas para conter a pandemia. “Temos de continuar a acelerar a vacinação, garantir o acesso a testes e que esse acesso seja efetivamente utilizado pelas pessoas”, disse Marta Temido.