55º Festival de Sintra 2021. O Reencontro da Música, Bailado e Património


A Câmara Municipal de Sintra apresenta a 55.ª edição do Festival de Sintra, sob o signo do REENCONTRO e com um programa vasto e diversificado que alia música, bailado e património.


55º Festival de Sintra 2021. O Reencontro da Música, Bailado e Património

De 10 a 29 de junho, o Festival traz a Sintra grandes nomes do panorama nacional e internacional e ficará marcado, igualmente, pelo regresso da dança e dos bailados a Seteais.

O programa do Festival pode ser consultado em www.festivaldesintra.pt e os bilhetes para os demais espetáculos já se encontram à venda na Ticketline.

Sob o mote do “Reencontro”, o Festival de Sintra pretende celebrar a vida e o reencontro da fruição da arte ao vivo, em Património e na Natureza, no território histórico e natural que comemorou em 2020 o 25º aniversário da sua inscrição como Património da Humanidade, na categoria de Paisagem Cultural, pela UNESCO.

“…a arte existe porque a vida não basta” …, escreveu Fernando Pessoa. Esta frase faz ainda mais sentido neste período de restrições ao convívio e à socialização que atravessámos. Na web, foi com a arte, com a música, com a criatividade, o humor e a imaginação que milhões de pessoas responderam à pandemia, dando asas ao pensamento e ao espírito, porque, na verdade, não se pode viver sem os instrumentos que exprimam o pensamento.

A cultura alimenta-se sobretudo do contacto direto, da fruição ao vivo, da sonoridade tátil da experiência vivenciada. Assim, apesar das circunstâncias instáveis criadas pela crise que vivemos, a realização do Festival de Sintra em 2021 simboliza a valorização da Cultura neste lugar Património da Humanidade, como meio de integração da comunidade e como a afirmação do sentimento de pertença.

Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, sublinha que “este encontro pretende-se alegre, expansivo, inclusivo, marcado pela união que só a cultura traz. É por isso que o festival é tão eclético, porque olha para todos e tenta satisfazer o maior número de pessoas”, concluindo que “o mais importante é a descentralização do festival, que vai às escolas, às sociedades e vai para junto dos movimentos associativos e percorre as freguesias do concelho. É por aqui que temos de ir e fazer de Sintra aquilo que Sintra é, ir onde as pessoas estão e onde vivem por forma a que todos tenham acesso ao que o nosso concelho tem para lhes oferecer.”

Gabriela Canavilhas, diretora artística do Festival de Sintra desde 2018 salienta que, “este é o ano em que as artes se conjugam no palco e se reencontram, novamente, em Sintra, indo ao encontro do seu património. Pretende-se com este programa celebrar a vida, depois dos momentos controversos vividos no passado.”

Com uma programação marcada pela tradição de incluir grandes artistas da cena internacional e de ombrear com importantes festivais internacionais, destaca-se a estreia em Portugal de Diana Damrau (10/06) para o concerto de abertura, considerada a “maior soprano coloratura do mundo”, a “diva divina” entre muitos encómios entusiastas da imprensa internacional. Será um momento imperdível para os amantes do canto lírico e para a história do Festival de Sintra, com um programa dedicado a “Reis e Rainhas da Ópera”.

O recital da meio soprano Anne Sofie Von Otter, a 23 de junho, será outro dos momentos inesquecíveis da 55ª edição do Festival de Sintra, que virá presentear-nos com um itinerário de canções europeias que refletem o seu ecletismo. Aclamada internacionalmente ao longo da sua longa carreira, a cantora tem uma discografia inigualável de mais de 100 CDs, gravou 20 anos em exclusividade para a Deutsche Grammophon, ganhou 2 Grammy Awards, e a versatilidade do seu trabalho juntou-a a músicos tão diversos como Carlos Kleiber, Claudio Abbado e Giuseppe Sinopoli, a Elvis Costello, Brad Mehldau e Rufus Wainwright III.

A tradição pianística está representada este ano com o extraordinário recital do pianista Piotr Anderszewski, a 16 de junho, num programa inteiramente dedicado ao “Cravo Bem-Temperado” de J.S. Bach, numa versão do próprio pianista, sempre inovador e exploratório de novas sonoridades. Destaca-se ainda a presença em Portugal do quarteto vocal Barbara Furtuna, que nos apresentará o canto da Córsega, repertório único baseado nas tradições sacras e profanas da ilha, com espetáculos marcados para 19 e 20 de junho.

A Dança tem um espaço de eleição este ano, com o regresso marcado para 26 e 27 de junho do Bailado em Seteais e a dança contemporânea pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo com Amaramália-in memoriam, de Vasco Wellenkamp, no Centro Cultural Olga Cadaval a 18 de junho.

A 55ª edição do Festival de Sintra ficará ainda marcada pela apresentação integral dos Mattutini de’ Morte de João Domingos Bomtempo (1775-1842), o mais importante compositor português do século XIX e lutador pela causa constitucional. O espetáculo será gravado para edição em 2022, por ocasião das celebrações do 200º aniversário da 1ª Constituição Portuguesa e do 200º aniversário da estreia da obra. Trata-se da recuperação de uma obra importante do Património português de que não existe gravação e para a qual o Festival de Sintra se associa. Serão intérpretes o Coro e Orquestra do MPMP, dirigidos por Jan Wierzba e 6 solistas.

A descentralização territorial e os projetos educativos continuam a refletir-se na programação do Festival de Sintra. Em 2021, a Companhia Opera Isto, dirigida pelo tenor Mario Alves, vai levar às escolas do concelho “A Flauta Mágica vista da Lua”, de Mozart, nos dias 14 e 15 de junho, e apresenta na Quinta da Regaleira “Serena Serenata”, uma encenação enquadrada nos jardins daquele espaço mágico marcada para 13 de junho.

Também o recital de André Gaio Pereira no violino e Raúl da Costa no piano, promissoras jovens promessas do panorama musical, transporta o Festival para outros palcos e, a 25 de junho, é chegada a vez da Sociedade Recreativa e Musical de Almoçageme receber um o Festival de Sintra, num momento que tem por objetivo levar a música a outros públicos, a outros palcos e a locais descentralizados e descentralizadores.

O Festival de Sintra encerrará com um espetáculo de Evocação a Amália Rodrigues pela voz de Katia Guerreiro, no dia 29 de junho. Katia Guerreiro acompanhada pelos seus músicos e pela Orquestra Municipal de Sintra – D. Fernando II, dirigida pelo maestro Cesário Costa, irão apresentar o CD “Sempre” que foi considerado pelo “Le Monde” um dos melhores discos editados em França no ano passado e percorrer algumas obras do repertório de Amália que se tornou nosso e de toda a Humanidade sob a chancela da UNESCO.

Saiba mais sobre o Festival de Sintra e sobre a programação em festivaldesintra.pt

55º Festival de Sintra 2021. O Reencontro da Música, Bailado e Património


A Câmara Municipal de Sintra apresenta a 55.ª edição do Festival de Sintra, sob o signo do REENCONTRO e com um programa vasto e diversificado que alia música, bailado e património.


55º Festival de Sintra 2021. O Reencontro da Música, Bailado e Património

De 10 a 29 de junho, o Festival traz a Sintra grandes nomes do panorama nacional e internacional e ficará marcado, igualmente, pelo regresso da dança e dos bailados a Seteais.

O programa do Festival pode ser consultado em www.festivaldesintra.pt e os bilhetes para os demais espetáculos já se encontram à venda na Ticketline.

Sob o mote do “Reencontro”, o Festival de Sintra pretende celebrar a vida e o reencontro da fruição da arte ao vivo, em Património e na Natureza, no território histórico e natural que comemorou em 2020 o 25º aniversário da sua inscrição como Património da Humanidade, na categoria de Paisagem Cultural, pela UNESCO.

“…a arte existe porque a vida não basta” …, escreveu Fernando Pessoa. Esta frase faz ainda mais sentido neste período de restrições ao convívio e à socialização que atravessámos. Na web, foi com a arte, com a música, com a criatividade, o humor e a imaginação que milhões de pessoas responderam à pandemia, dando asas ao pensamento e ao espírito, porque, na verdade, não se pode viver sem os instrumentos que exprimam o pensamento.

A cultura alimenta-se sobretudo do contacto direto, da fruição ao vivo, da sonoridade tátil da experiência vivenciada. Assim, apesar das circunstâncias instáveis criadas pela crise que vivemos, a realização do Festival de Sintra em 2021 simboliza a valorização da Cultura neste lugar Património da Humanidade, como meio de integração da comunidade e como a afirmação do sentimento de pertença.

Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, sublinha que “este encontro pretende-se alegre, expansivo, inclusivo, marcado pela união que só a cultura traz. É por isso que o festival é tão eclético, porque olha para todos e tenta satisfazer o maior número de pessoas”, concluindo que “o mais importante é a descentralização do festival, que vai às escolas, às sociedades e vai para junto dos movimentos associativos e percorre as freguesias do concelho. É por aqui que temos de ir e fazer de Sintra aquilo que Sintra é, ir onde as pessoas estão e onde vivem por forma a que todos tenham acesso ao que o nosso concelho tem para lhes oferecer.”

Gabriela Canavilhas, diretora artística do Festival de Sintra desde 2018 salienta que, “este é o ano em que as artes se conjugam no palco e se reencontram, novamente, em Sintra, indo ao encontro do seu património. Pretende-se com este programa celebrar a vida, depois dos momentos controversos vividos no passado.”

Com uma programação marcada pela tradição de incluir grandes artistas da cena internacional e de ombrear com importantes festivais internacionais, destaca-se a estreia em Portugal de Diana Damrau (10/06) para o concerto de abertura, considerada a “maior soprano coloratura do mundo”, a “diva divina” entre muitos encómios entusiastas da imprensa internacional. Será um momento imperdível para os amantes do canto lírico e para a história do Festival de Sintra, com um programa dedicado a “Reis e Rainhas da Ópera”.

O recital da meio soprano Anne Sofie Von Otter, a 23 de junho, será outro dos momentos inesquecíveis da 55ª edição do Festival de Sintra, que virá presentear-nos com um itinerário de canções europeias que refletem o seu ecletismo. Aclamada internacionalmente ao longo da sua longa carreira, a cantora tem uma discografia inigualável de mais de 100 CDs, gravou 20 anos em exclusividade para a Deutsche Grammophon, ganhou 2 Grammy Awards, e a versatilidade do seu trabalho juntou-a a músicos tão diversos como Carlos Kleiber, Claudio Abbado e Giuseppe Sinopoli, a Elvis Costello, Brad Mehldau e Rufus Wainwright III.

A tradição pianística está representada este ano com o extraordinário recital do pianista Piotr Anderszewski, a 16 de junho, num programa inteiramente dedicado ao “Cravo Bem-Temperado” de J.S. Bach, numa versão do próprio pianista, sempre inovador e exploratório de novas sonoridades. Destaca-se ainda a presença em Portugal do quarteto vocal Barbara Furtuna, que nos apresentará o canto da Córsega, repertório único baseado nas tradições sacras e profanas da ilha, com espetáculos marcados para 19 e 20 de junho.

A Dança tem um espaço de eleição este ano, com o regresso marcado para 26 e 27 de junho do Bailado em Seteais e a dança contemporânea pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo com Amaramália-in memoriam, de Vasco Wellenkamp, no Centro Cultural Olga Cadaval a 18 de junho.

A 55ª edição do Festival de Sintra ficará ainda marcada pela apresentação integral dos Mattutini de’ Morte de João Domingos Bomtempo (1775-1842), o mais importante compositor português do século XIX e lutador pela causa constitucional. O espetáculo será gravado para edição em 2022, por ocasião das celebrações do 200º aniversário da 1ª Constituição Portuguesa e do 200º aniversário da estreia da obra. Trata-se da recuperação de uma obra importante do Património português de que não existe gravação e para a qual o Festival de Sintra se associa. Serão intérpretes o Coro e Orquestra do MPMP, dirigidos por Jan Wierzba e 6 solistas.

A descentralização territorial e os projetos educativos continuam a refletir-se na programação do Festival de Sintra. Em 2021, a Companhia Opera Isto, dirigida pelo tenor Mario Alves, vai levar às escolas do concelho “A Flauta Mágica vista da Lua”, de Mozart, nos dias 14 e 15 de junho, e apresenta na Quinta da Regaleira “Serena Serenata”, uma encenação enquadrada nos jardins daquele espaço mágico marcada para 13 de junho.

Também o recital de André Gaio Pereira no violino e Raúl da Costa no piano, promissoras jovens promessas do panorama musical, transporta o Festival para outros palcos e, a 25 de junho, é chegada a vez da Sociedade Recreativa e Musical de Almoçageme receber um o Festival de Sintra, num momento que tem por objetivo levar a música a outros públicos, a outros palcos e a locais descentralizados e descentralizadores.

O Festival de Sintra encerrará com um espetáculo de Evocação a Amália Rodrigues pela voz de Katia Guerreiro, no dia 29 de junho. Katia Guerreiro acompanhada pelos seus músicos e pela Orquestra Municipal de Sintra – D. Fernando II, dirigida pelo maestro Cesário Costa, irão apresentar o CD “Sempre” que foi considerado pelo “Le Monde” um dos melhores discos editados em França no ano passado e percorrer algumas obras do repertório de Amália que se tornou nosso e de toda a Humanidade sob a chancela da UNESCO.

Saiba mais sobre o Festival de Sintra e sobre a programação em festivaldesintra.pt