Os principais fabricantes de vaping – como se designa, de forma corrente, o ato de inalar o vapor produzido pelo cigarro eletrónico – chegaram a Portugal há precisamente um ano, com uma proposta que, imediatamente, foi adotada pelos consumidores portugueses; e passando a fazer parte do quotidiano de cada um.
O momento de viragem no ato de fumar chegou à “boleia” de um produto inovador – ou considerado mesmo revolucionário – que, neste momento, é já indicado por vários estudos como (muito) menos prejudicial para a saúde que os cigarros convencionais – como indica o estudo da Public Health England “E-cigarettes: an evidence update” (de 2015 e atualizado em 2018), que comprova que “os cigarros eletrónicos são cerca de 95% mais seguros do que o tabaco fumado e que podem ajudar os fumadores a deixar de fumar”.
As razões são fáceis de explicar (e de compreender):_os vaporizadores são aparelhos que não provocam a queima (combustão) do material utilizado (ervas, e-liquids, concentrados etc…), produzindo apenas vapor, ao invés do fumo, o que é muito menos nocivo para a saúde dos consumidores. Os vapers (ou utilizadores deste novo produto) escolhem, por regra, a vaporização precisamente pelo facto de os cigarros eletrónicos não conterem as inúmeras substâncias tóxicas que um cigarro convencional possui. O caso do Reino Unido é, neste caso, paradigmático, uma vez que o Serviço Nacional de Saúde (NHS) britânico até já prevê a utilização de cigarros eletrónicos como método para que se deixe de fumar. Apesar de admitir que o mêtodo não é livre de riscos, os mesmos não são comparáveis com os atribuídos aos cigarros convencionais.
Em Portugal, um ano volvido, o balanço é considerado positivo – com um aumento sólido dos utilizadores que beneficiam, desta forma, com as vantagens desta nova opção.
Tratam-se de dispositivos que garantem uma experiência completa, com vários níveis de nicotina (com mais, menos ou simplesmente sem nicotina) e diversos sabores. A satisfação dos clientes tem sido, até ao momento, atestada de forma unânime.
Blu: um exemplo de sucesso
O e-cigarette Blu, da britânica Imperial Tobacco, é precisamente um dos produtos que se tem vindo a destacar em Portugal. É, neste segmento, o mais mais vendido no país, reconhecido pelas suas características tecnológicas e práticas.
Em declarações ao i, Miguel Simões, market manager da Imperial Tobacco em Portugal e Andorra, faz um balanço muito positivo desta aposta no nosso país: “Acreditamos que esta aposta no Blu nos define enquanto empresa. Arriscamos e investimos num produto alternativo ao cigarro tradicional de combustão, numa opção comprovadamente usada noutros países, e que pode até ser um aliado no processo de cessação tabágica”.
Apesr de ter chegado ao mercado português há apenas um ano, o responsável da Blu parece não ter dúvidas que a aposta, para já, está a ser ganha. E que ainda existe espaço para crescer. “É muito importante para nós verificar que, em Portugal, somos a escolha primordial para os fumadores que decidem fazer a mudança para o vaping”, afirma Miguel Simões.