“Berlim cairá nas próximas 24 horas!”, anunciava o comando dos Aliados. A parte ocidental da cidade estava sob fogo fortíssimo de artilharia. O caos instalara-se no jardim zoológico: no meio da violência macabra da guerra, a imagem grotesca dos animais selvagens tentando escapar-se pelas ruas da capital do Reich.
Pétain, o traidor de Vichy, começava a ser julgado. O general Patton gostava de ações espetaculares: a sua ofensiva sobre Munique era um bom exemplo disso. Colunas e colunas de tanques entraram, vitoriosas, em Ratisbona.
Por toda a Europa, os movimentos são agora imparáveis. As tropas do 1.o Exército francês ocuparam a pequena cidade de Ludwigshafen, atingindo as margens do lago Constança. Juntamente com o 7.o Exército norte-americano, fizeram uma enorme bolsa de milhares de prisioneiros.
Mas a verdade é que todos sonhavam com Berlim. Os soviéticos lançaram ataques poderosos contra a fortaleza de Breslau, onde encontraram a feroz oposição da Juventude Hitleriana; forças inglesas já tinham ocupado 16 localidades dos subúrbios da capital; os incêndios lavravam por toda a parte; Goebbels, o Gauleiter, incitava o povo a combater até à morte pelo mais pequeno palmo de terreno.
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