Um militar de Amarante foi condenado a seis anos de prisão por ter agredido, ofendido e atribuído falsas infrações rodoviárias a um homem por este se ter desentendido com o seu pai.
Outros três guardas da GNR foram condenados a penas suspensas entre os 14 meses e os dois anos e meio, por terem colaborado com o principal arguido – que foi condenado a pena efetiva pela prática de um crime de ofensa à integridade física qualificada, três de falsificação e um crime de coação.
O homem “engendrou e executou um plano”, segundo a Procuradoria Geral Distrital (PGD) do Porto, que publicou o acórdão esta sexta-feira, de forma a “tirar desforço de um cidadão com quem o seu pai mantivera uma altercação”.
Os crimes cometidos ocorrem entre 2015 e 2017. Numa primeira fase, o arguido atribuiu as contraordenações, que a vítima pagou voluntariamente e, numa segunda, o plano “passou pela chamada deste cidadão ao quartel da GNR de Amarante a pretexto de uma alegada inquirição”, onde o arguido principal e os outros três guardas da GNR agrediram a vítima.