Maurine Dallas Watkins Fez carreira no Chicago Tribune, e foi depois de acompanhar o caso de duas mulheres acusadas de homicídio que a jornalista Maurine Dallas Watkins (1896-1969) acabou por escrever a peça de teatro Chicago, em 1926. Apresentada na Broadway logo nesse ano, foi adaptada ao cinema em 1927 por Cecil B. DeMille.
E assim nasceu um musical Em 1975, Fred Ebb (1928-2004) e Bob Fosse (1927-1987) foram inspirar-se no original de Watkins para escrever o musical que hoje conhecemos. A dupla escreveu, encenou e coreografou o espetáculo, contando com música de John Kander.
Um clássico que saltou da broadway O musical de Fosse manteve-se até hoje em cartaz, ainda tenha sido remontado e atualizado algumas vezes ao longo das décadas. Já recebeu seis prémios Tony e continua a viajar pelo mundo: a história de Roxie e Velma já foi apresentada mais de 900 vezes em cerca de 24 países, tendo sido interpretada em 12 línguas.
Chicago, o filme Em 2002, Rob Marshall levou o musical ao grande ecrã. A adaptação da sátira protagonizada por Renée Zellweger (Roxie Hart), Catherine Zeta-Jones (Velma Kelly) e Richard Gere (Billy Flinn) conquistou seis Óscares da Academia, entre os quais o de Melhor Filme.
Agora na Trindade Gabriela Barros, Soraia Tavares, Miguel Raposo e Catarina Guerreiro são o núcleo principal de um elenco que conta ainda com a participação de José Raposo. Serão eles os responsáveis por recriar a boémia de Chicago no Teatro da Trindade, num musical encenado por Diogo Infante.
Um musical para todos A adaptação que hoje se estreia conta com coreografia de Rita Spider e cenografia de F. Ribeiro, e os figurinos são assinados por José António Tenente. Uma coprodução entre o Teatro da Trindade INATEL e Força de Produção, Chicago vai subir ao palco até dia 29 de dezembro – de quarta a sexta às 21h00; sábados com uma dupla apresentação, às 16h30 e 21h00; e, aos domingos, às 16h30.
