Não, não somos perigosos fascistas


O CHEGA quer formar um bloco e uma coligação antissistema, sempre no respeito pleno dos direitos fundamentais dos portugueses


Quando surgiu a ideia de um novo movimento capaz de abalar as águas turvas da política portuguesa, a palavra CHEGA veio-me imediatamente à cabeça. Porquê? Porque o estado de coisas a que o país tinha chegado, da justiça à economia, da saúde ao desemprego jovem, atingira o nível do insuportável. 

O CHEGA nunca escondeu ao que vem: é contra o sistema e defende uma completa refundação da República. Sim, defende medidas contrárias à Constituição e teve a dignidade e a coragem de as defender mesmo em frente ao Palácio Ratton. Exemplos? Um máximo de 100 deputados (quando a CRP estabelece um mínimo de 180) e a prisão perpétua para crimes hediondos como aqueles que foram cometidos por Pedro Dias ou Leonor Cipriano. 

Por isso mesmo, nunca esperei grande tolerância por parte do sistema acomodado e da elite intelectual: sentados em confortáveis poltornas, é muito fácil acusar-nos de extremismo, racismo e populismo. É assim…sobretudo agora que estas palavras estão na moda por toda a Europa. Uns, os do costume, apresentam-se como partidos de tolerância e diversidade, generosos promotores do desenvolvimento e da modernidade. O CHEGA é apontado como um caminho de regresso a eras sombrias de violência, preconceito e totalitarismo. 

Nada mais errado. E, se custa ouvir isso dos comentadores habituais do regime, custa ainda mais de políticos e líderes de movimentos sociais do espetro político da direita e do centro-direita português. O CHEGA quer uma nova direita em Portugal, mas insere-se plenamente dentro do convívio e do pluralismo democrático. O CHEGA quer formar um bloco e uma coligação antissistema, sempre no respeito pleno dos direitos fundamentais dos portugueses e do respeito pelo voto popular. 

Querer 100 deputados no Parlamento faz de nós perigosos fascistas? Querer que a comunidade cigana tenha direitos mas também deveres faz de nós perigosos racistas? E promover medidas penais muito mais duras para crimes hediondos faz de nós perigosos securitários?

É preciso refletir sobre a política que queremos fazer. Sobre os passos que estamos dispostos a dar e das reformas que temos de ter a coragem de fazer em Portugal. É tempo de nos unirmos em torno de um projeto sério para Portugal e deixar cair de vez os rótulos do politicamente correto que destroem e amordaçam a nossa democracia. Antes de nos recusarem, antes de dizerem não, antes de voltarem a cara para o outro lado, oiçam o que temos a dizer. O futuro pode começar agora. 

Líder do CHEGA


Não, não somos perigosos fascistas


O CHEGA quer formar um bloco e uma coligação antissistema, sempre no respeito pleno dos direitos fundamentais dos portugueses


Quando surgiu a ideia de um novo movimento capaz de abalar as águas turvas da política portuguesa, a palavra CHEGA veio-me imediatamente à cabeça. Porquê? Porque o estado de coisas a que o país tinha chegado, da justiça à economia, da saúde ao desemprego jovem, atingira o nível do insuportável. 

O CHEGA nunca escondeu ao que vem: é contra o sistema e defende uma completa refundação da República. Sim, defende medidas contrárias à Constituição e teve a dignidade e a coragem de as defender mesmo em frente ao Palácio Ratton. Exemplos? Um máximo de 100 deputados (quando a CRP estabelece um mínimo de 180) e a prisão perpétua para crimes hediondos como aqueles que foram cometidos por Pedro Dias ou Leonor Cipriano. 

Por isso mesmo, nunca esperei grande tolerância por parte do sistema acomodado e da elite intelectual: sentados em confortáveis poltornas, é muito fácil acusar-nos de extremismo, racismo e populismo. É assim…sobretudo agora que estas palavras estão na moda por toda a Europa. Uns, os do costume, apresentam-se como partidos de tolerância e diversidade, generosos promotores do desenvolvimento e da modernidade. O CHEGA é apontado como um caminho de regresso a eras sombrias de violência, preconceito e totalitarismo. 

Nada mais errado. E, se custa ouvir isso dos comentadores habituais do regime, custa ainda mais de políticos e líderes de movimentos sociais do espetro político da direita e do centro-direita português. O CHEGA quer uma nova direita em Portugal, mas insere-se plenamente dentro do convívio e do pluralismo democrático. O CHEGA quer formar um bloco e uma coligação antissistema, sempre no respeito pleno dos direitos fundamentais dos portugueses e do respeito pelo voto popular. 

Querer 100 deputados no Parlamento faz de nós perigosos fascistas? Querer que a comunidade cigana tenha direitos mas também deveres faz de nós perigosos racistas? E promover medidas penais muito mais duras para crimes hediondos faz de nós perigosos securitários?

É preciso refletir sobre a política que queremos fazer. Sobre os passos que estamos dispostos a dar e das reformas que temos de ter a coragem de fazer em Portugal. É tempo de nos unirmos em torno de um projeto sério para Portugal e deixar cair de vez os rótulos do politicamente correto que destroem e amordaçam a nossa democracia. Antes de nos recusarem, antes de dizerem não, antes de voltarem a cara para o outro lado, oiçam o que temos a dizer. O futuro pode começar agora. 

Líder do CHEGA