Ivo Rosa dá o primeiro despacho na Operação Marquês

Ivo Rosa dá o primeiro despacho na Operação Marquês


O juiz Ivo Rosa, que foi escolhido na semana passada para dirigir a fase instrução do caso Marquês, proferiu ontem o primeiro despacho no processo. 


O magistrado avisa que não vai conseguir cumprir com o prazo de quatro meses previsto por lei para a fase de instrução, elencando várias razões. Desde logo o juiz lembra que tem ainda em mãos o processo dos colégios GPS com cerca de mil volumes. Além disso, Ivo Rosa  lembra também que há 140 caixas com documentos da Operação Marquês que ainda não saíram do DCIAP para o Ticão. Finalmente, o juiz frisa a “complexidade” do caso. “Tendo em conta a complexidade dos presentes autos, traduzida, não só pela dimensão do mesmo, mas sobretudo, pela natureza da criminalidade imputada aos arguidos e questões jurídicas suscitadas pelos requerentes de instrução, é possível concluir, desde já, que o prazo fixado na lei para a conclusão da fase de instrução não será conseguido”, lê-se no despacho a que o i teve acesso.

Sobre novos prazos o documento diz apenas que “oportunamente será proferido despacho de abertura de instrução”, com um novo prazo para decidir se leva ou não o caso a julgamento.  A fim de agilizar o processo o juiz Ivo Rosa agendou uma reunião com a defesa dos arguidos e com o Ministério Público, para dia 25. Ana Petronilho e Felícia Cabrita