Diamantino
Em antestreia nacional depois de uma primeira paragem este verão pelo Curtas Vila do Conde, “Diamantino”, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, é o filme de abertura do 22.º Queer Lisboa. E se receitas para o sucesso são difíceis de achar, esta que estreará em sala ainda neste outono pela mão da NOS vem com dois ingredientes daqueles a que não se fica indiferente: o grande prémio da Semana da Crítica em Cannes e o inevitável paralelismo entre Diamantino (Carloto Cotta) e CR7.
hoje às 21h00, no São Jorge (Sala Manoel de Oliveira)
Bixa Travesti
Para a sessão de encerramento deste Queer, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman. Documentário a partir de um bairro desfavorecido de São Paulo para dar a conhecer a história de uma das figuras que têm marcado a cultura queer contemporânea brasileira: Linn da Quebrada, cantora trans negra a utilizar o funk como arma contra o machismo e os estereótipos. Contra o preconceito.
Dia 22 às 22h00, na Sala Manoel de Oliveira
Girl
Selecionado para a competição de longas-metragens, “Girl”, produção belga com realização de Lukas Dhont, conta a história de Lara, uma adolescente de 15 anos que trabalha arduamente na perseguição do sonho de se tornar bailarina profissional. Mas a frustração e a impaciência começarão a tomar conta dela quando descobre que o seu corpo não obedece, e que na verdade nasceu rapaz.
Dia 16 às 22h00, na Sala Manoel de Oliveira
Apricot Grooves
Integrado na programação da secção Panorama, “Apricot Grooves” (2018). Uma produção arménia do iraniano Pouria Heidary Oureh que ajuda a dar corpo a um dos temas em que se foca este 22.º Queer Lisboa: os movimentos migratórios e as suas implicações nas questões identitárias. Aqui, a chegada à Arménia de Aram, um homem trans que passou toda a vida nos Estados Unidos, para pedir em casamento uma rapariga arménia.
Dia 17 às 17h00, na Sala 3
Flores
Para os que nunca viram, para os que já o viram várias vezes (“Flores” fez um grande percurso pelos festivais internacionais), o regresso ao São Jorge do filme que Jorge Jácome rodou nos Açores com dois soldados como protagonistas. Numa sessão especial da secção Panorama, ao lado de outras duas das “mais importantes e recentes curtas-metragens queer portuguesas”: “Anjo”, de Miguel Nunes, e “ Self Destructive Boys”, de André Santos e Marco Leão.
Dia 20 às 19h30, na Sala Manoel de Oliveira
O Vírus-Cinema
A imagem não é frame de mais um filme, é uma pintura de João Gabriel, jovem promessa da cena da arte queer nacional. Numa edição em que o festival regressa à temática do VIH/sida com o lançamento de um livro – “O vírus-cinema: cinema queer e VIH/sida” – a acompanhar a programação de cinema vem uma exposição. Com curadoria de Thomas Mendonça, “O Vírus” pode ser visitada na Galeria FOCO durante o festival.
De dia 15 a 22 na Galeria FOCO (R. da Alegria, 34)
We Margiela
Na secção Panorama, um olhar sobre o nascimento da emblemática casa de moda criada e dirigida pelo emblemático Martin Margiela. Com Jenny Meirens, Vicky Roditis, Grace Fisher, Deanna Ferretti Veroni, Lucia Zanni e Sophie Pay como entrevistados para a história da revolução que trouxe a Maison Margiela. À sessão segue-se um debate com Eduarda Abbondanza, diretora da ModaLisboa, e Rui Palma, fotógrafo de moda.
Dia 20 às 19h15, na Sala 3
George Michael: Freedom – Director’s Cut
Com imagens de arquivo inéditas como pano de fundo, um autorretrato de George Michael, que postumamente estreou este ano, ao lado de David Austin, este documentário autobiográfico. A partir de registos de performances e das impressões daqueles que lhe eram próximos, uma “exaustiva viagem pela música e vida de uma das maiores estrelas pop contemporâneas cuja carreira atravessa mais de três décadas e que teve uma estreita relação com a moda”.
Dia 21 às 19h30, na Sala Manoel de Oliveira