Monchique. Incêndio volta a complicar-se

Monchique. Incêndio volta a complicar-se


Houve “fortes reativações” que ganharam maior intesidade devido aos ventos fortes


Segundo o último balanço da Autoridade Nacional da Proteção Civil, feito pelas 17h35, foram registadas “fortes reativações” em todo o perímetro do incêndio de Monchique. A intensidade forte do vento tem vindo a tornar estas reativações em reacendimentos de grandes proporções.

Foram acionados “três aviões Canadair espanhóis”, assim como grupos de reforços provenientes dos distritos de Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal e Viseu. Atualmente estão mobilizados 1.157 operacionais que contam com 358 viaturas e 13 meios aéreos.

As chamas estão a ameaçar casas da aldeia de Fóia que foi parcialmente evacuada pela GNR.

Aos jornalistas, o secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Neves disse que a prioridade é a protecção da vida das pessoas. “Poderá ter acontecido [habitações afectadas pelo fogo], mas a remoção das pessoas, a protecção da sua vida era a matriz principal da orientação que tinha sido dada”, afirmou enaltecendo o empenho das autoridades que conseguiram “ir de casa a casa procurando remover de forma atempada os cidadãos que pudessem correr risco”.

Atualmente há 25 feridos, entre eles uma mulher de 72 anos que está em estado grave, e 44 pessoas foram assistidas.

O incêndio que lavra desde sexta-feira passada já terá consumido entre 15.000 e 20.000 hectares de floresta.