Mais de um quinto dos australianos com mais de 15 anos afirmam que foram vítimas de assédio sexual e mais de dois terços dos casos aconteceram no local de trabalho. A situação é tão grave que o governo australiano decidiu abrir uma investigação a nível nacional para conhecer com mais pormenor a situação.
A investigação vai durar um ano e será liderada pela comissária para a Discriminação Sexual, Kate Jenkins. "Esta investigação nacional é, na minha opinião, um grande passo na direção certa", declarou a comissária, porque encoraja " uma sociedade onde este tipo de comportamento se torne impensável".
Uma mulher vítima de assédio sexual no local de trabalho “pode perder o emprego ou decidir procurar outro, mas não consegue que o antigo empregador lhe dê uma carta de recomendação", explicou Kelly O'Dwyer, ministra australiana para as Mulheres, em entrevista à televisão local ABC.
A investigação irá ser parcialmente financiada por fundos públicos.