Mundial de 66 em Inglaterra. Portugal parte confiante mas sem pressão para a estreia nestas lides e conquista um honroso terceiro lugar, feito que até hoje a seleção nacional não conseguiu superar. António Simões fala do espírito com que se fizeram à prova e de como hoje tudo é diferente, a começar nos jogadores, que passaram de ídolos a estrelas e já não têm de ser apenas bons com a bola para se destacarem. Acredita que neste campeonato vão nascer príncipes e que há todas as condições para uma boa prestação – quem sabe, finalmente trazer a taça para terras lusas. E isso não ofuscará os Magriços: “Por mais campeonatos, por mais vitórias, essa geração nunca será esquecida. Assim sendo, vamos lá fazer melhor”, desafia, numa conversa onde vai além do futebol para falar do valor dos afetos.
Chamaram-vos Magriços com base na história dos Doze de Inglaterra n’“Os Lusíadas”, cavaleiros portugueses. Na altura gostaram da alcunha ou pareceu um bocado rebuscado?
Foi uma ideia feliz, mas é claro que não conhecíamos bem toda a história. Para ser sincero, a ideia do Magriço era boa, mas só passado algum tempo é que achámos graça. Quando regressámos e começa tudo a dizer que os Magriços tinham feito isto e aquilo, percebemos melhor; daqui para lá, não tanto.
Pensavam que vos estavam a chamar magricelas?
Sim, parece que vem de magrito. Mas depois, a receção que nos fazem e tudo o que se escreveu consolidaram aquela imagem de bravura.
Os tempos antes da ida para Inglaterra, em 1966, foram de muita ansiedade?
É preciso lembrar que tanto os jogadores do Benfica como os do Sporting já tinham tido a experiência do sucesso na Europa e isso deu alguma maturidade à equipa. Mas era uma coisa inédita para todos nós, era a primeira vez que Portugal lá chegava. O estágio prolongado que tivemos em Vale de Lobos e os treinos foram um ambiente um pouco diferente para todos.
Estavam confiantes?
Quando penso e me lembro de ver os mais velhos, o Mário Coluna e outros, acho que havia uma dose de confiança muito interessante. E acho que isso tinha a ver, por um lado, com a experiência adquirida e, por outro, com o facto de ninguém nos estar a pedir o céu. Não havia grande pressão, havia até um certo afeto. Dizia-se: “Vamos lá ver o que é que os Magriços vão fazer.” Tínhamos o Eusébio, o Coluna… havia sem dúvida uma grande dose de confiança, mas também foi muito bom não ter havido pressão. Ninguém nos pediu para trazer a taça e isso funcionou a nosso favor.
Hoje é um pouco ao contrário, não?
Sim, hoje é tudo ao contrário. E mais: hoje não chega saber jogar, não chega ter vocação, ter habilidade, não chega até ter nascido para a prática. O mundo, hoje, é extremamente competitivo, muito mais do que naquele tempo, e quem não perceber que não chega saber jogar, que é preciso saber competir, fica pelo caminho.
O que faz a diferença?
Sob esse aspeto, podemos olhar para Cristiano Ronaldo: é um bom exemplo. Aprendeu muito cedo a competir. Teve a noção de que sabia jogar e juntou a isso uma entrega total e uma ambição que o ajudam a saber competir. Tendo em conta a sociedade em que vivemos, é preciso fazer entender aos jovens, em qualquer profissão, que é preciso saber competir. O conhecimento, hoje, está igual para todos, está aí: hoje, uma pessoa quase que só não é culta se não quiser. Mas depois vai para o mercado de trabalho e é aí que o grande desafio se coloca: saber se o indivíduo sabe ou não sabe estar dentro do mercado.
É uma questão de ética de trabalho?
É perceber que tem de trabalhar muito, ser responsável, ter brio, ter ambição. É tudo isto junto. E perceber que podemos ter um mundo de ambição… se depois não temos dedicação, não temos brio, de que serve? Só ambição não leva a lado nenhum.
A seleção jantou com Marcelo Rebelo de Sousa antes de partir para a Rússia. Também tiveram estas mordomias em 1966?
Não tanto. Obviamente que na altura estivemos com o diretor-geral dos Desportos e houve figuras que se aproximaram, sem dúvida, mas não ao nível de chefe de Estado ou do primeiro-ministro, como agora.
Salazar não se foi despedir?
Salazar não queria saber de nada disso. Não percebia nada de futebol, não gostava de futebol.
Mas fala-se ainda da trilogia do regime: fado, futebol e Fátima…
Há muita coisa mal contada. Se falar com alguém de esquerda, dirá que Salazar se aproveitou disto e daquilo, o Porto diz que o Benfica era o clube do regime. Há uma série de equívocos mentirosos, ofensivos até, para uma geração extraordinária. Podia dar uma série de exemplos por que passei e que desmistificam isso por completo. Quando regressámos de Inglaterra e somos recebidos pelo Salazar, ele confundiu o Vicente com o Coluna! Nem vale a pena falar sobre isto. Salazar nunca deu um tostão para o futebol. Depois do 25 de Abril foram milhões e milhões. E continua, veja-se o que acontece com as câmaras. Se eu estou a defender o antigo regime? Não, sempre fui contra. Fui impulsionador de um sindicato, que ainda existe, do jogador. Agora, não me venham é dizer que este regime democrático não se aproveita das figuras do futebol e do sucesso. Se estou contra isso, também não, mas não se diga que não é assim.
Estar com Marcelo dá força aos jogadores ou aumenta mais a pressão?
Acho importante que o país perceba que o futebol é importante, não haver aqui um complexo de intelectualidade de que o futebol é para quem não sabe ler.
Agora, a crise no Sporting mostrou que é para toda a gente: tivemos cronistas a intervir, figuras da política e da academia, como Poiares Maduro…
Pois, isso também é um exagero, não é preciso ir tão longe. Mas é isso: afinal de contas, o futebol não é para os intelectuais e estão lá todos? Mas, além disso, é preciso que o povo português perceba que temos de saber lidar com o sucesso, não ter medo dele. Tendo em conta a personalidade do Presidente da República, acho que pode contribuir para isso: faz muito bem em lá ir, tirar a fotografia, rir e chorar se for caso disso, porque isso ajuda a unir o povo português e a não ter medo de nada disso.
E a pressão?
Acho que ser recebido pelo Presidente da República não acrescenta responsabilidade, mas pode servir de estímulo para os jogadores se sentirem que até o Presidente da República quer que joguem bem. Ninguém tem a obrigação de chegar à Rússia e ganhar, mas é dizer-lhes: “Confiamos em vocês, ponham-se ao caminho e lembrem-se de que sabem jogar.” Isto é bonito, não tem a ver com ser de esquerda ou direita e devia acontecer mais vezes – não só no futebol. Qual é o jovem em qualquer profissão que hoje tem uma palavra de estímulo de quem manda? Costumo dar palestras sobre liderança, compromisso: tenho experiência e gosto de partilhar. Não há muito tempo fiz uma palestra para quadros superiores da cadeia de supermercados Lidl. Tinha lá uns 50 ou 60 homens e mulheres na plateia, também foi o Toni, conversámos todos, houve perguntas e, a determinada altura, fiz eu uma pergunta: “Qual de vocês perguntou alguma vez a um dos vossos colaboradores como estava e como estava a família? Quando foi a última vez que isso aconteceu?”
Ninguém levantou o braço?
Só uma senhora levantou o braço. Isto é um problema: o mundo está a ficar desumanizado, o afeto está ausente. Não pode ser assim. As pessoas que mandam e têm o poder têm de perceber isto e saber liderar, que implica estar atento aos seus colaboradores. Não dormiu bem porque o bebé não deixou, porque há algum problema em casa… custa lá alguma coisa perguntar às pessoas se está tudo bem, dar-lhes um pouco de afeto?
Isso no futebol também é importante?
Claro. Os homens têm a mania que são valentes… imagina lá a quantidade de fraquezas que a gente tem.
Algumas seleções têm regras rígidas. Este ano, os alemães estão proibidos de receber as companheiras no hotel e só podem beber um copo de vinho ou uma cerveja depois de jantar. No vosso tempo já havia regras assim?
Curiosamente, a Alemanha costuma deixar e este ano resolveu fazer diferente. Acho que merece alguma reflexão: a verdade é que, cada vez mais, o jogador de futebol em geral se sente dono de si próprio. A sociedade fabrica algum egocentrismo e isso leva a que sejam necessárias regras acrescidas para que possam desempenhar bem as suas funções. Em 66, do que me lembro, havia um dia de folga em que podíamos beber vinho e até um uisquezinho cada um, mas tudo controlado, à vista. E às vezes é preferível fazer assim do que andar atrás dos jogadores a ver o que andam a fazer. Isso não é liderar, é controlar. Não podemos esquecer–nos de que estes jogadores, além do estatuto, são ricos, têm tudo. Deixaram de ser ídolos para passarem a ser estrelas.
Dá para comparar com a vossa geração?
Lembro-me de ter os meus 20 e tal anos e aparecer um miúdo a olhar para mim como se eu fosse uma coisa qualquer do outro mundo, mas eu era um ídolo, talvez pensasse que um dia queria ser como eu. As coisas, hoje, não são assim: os jogadores são estrelas. A comunicação social, tudo isso, vende a estrela, já não vende o ídolo. Não é uma crítica, mas é diferente. Sendo os jogadores estrelas, acho importante que existam regras para disciplinar horários e tudo isso.
Quanto é que ganharam com a participação no Mundial e com o resultado?
Não quero errar, mas acho que o Montepio deu dez contos a cada um. A federação também estabeleceu prémios com um valor interessante. Foi a primeira vez na História que o jogador português tirou algum partido da marca das botas: havia a grande guerra entre Adidas e Puma pelos jogadores.
Ofereceram-vos sapatilhas ou mesmo dinheiro?
Pagaram-nos para jogarmos com as botas, uma pequena verba.
Foi o início do jogador português como modelo publicitário.
Exatamente. Aliás, no Mundial de 66 é a primeira vez que a televisão dá os jogos todos e alguns jogos até dá a cores. Tenho o jogo Portugal-Brasil a cores, já não sei se fui eu que o reverti ou se passou assim.
O que fez com o dinheiro que recebeu?
Acho que guardei. Tinha um bom relacionamento com o dinheiro, ainda hoje tenho. Sou muito daqueles para quem o dinheiro não é de quem o ganha, mas de quem o poupa. Mas sou um homem desinibido e gasto o que tenho de gastar. Não quero ser o mais rico do cemitério.
Há dois anos criticou a postura de Cristiano Ronaldo na final do Euro, quando começou a dar instruções aos colegas, quase adjunto do selecionador. Vê um Ronaldo diferente nos dias de hoje?
Sim. Vejo-o mais maduro. Não é mais ambicioso, mas acho que percebeu melhor as funções de responsabilidade acrescida que tem como capitão e isso é muito bom.
Fernando Santos é um selecionador especial?
É um homem especial e traz para a sua função aquilo que é como pessoa. Além de ser um homem de convicções, de fé, trouxe para a sua função, naquilo que é a sua relação com os jogadores, esses mesmos valores. E recuando àquilo de que falávamos, percebe que o afeto é importante.
É um selecionador dos afetos, como se diz da Presidência de Marcelo?
Sim, já o disse. São duas figuras semelhantes naquilo que são as suas convicções, até religiosas, e a sua forma de estar.
A fé tem um papel importante dentro de campo? Vemos os jogadores ajoelharem-se, benzerem-se…
Sobre isso, tenho esta opinião: uma coisa é termos superstições, outra é ter fé. São coisas diferentes. Há muito jogador que tem o gesto repetitivo, mas por ser supersticioso, e há outros que o fazem por fé e convicção. Fernando Santos é porque acredita mesmo que a fé o conduz.
Ele próprio diz que não é uma fezada. Vai a Fátima habitualmente…
Sim, desmistifica-o. E penso que é importante. Numa sociedade em que princípios e valores tendem a desaparecer, não é importante que apareça alguém que ponha na forma como lidera estes aspetos, estes valores? Acho que é.
Tem alguma superstição mesmo a ver alguns jogos? Sente quando a equipa vai ganhar ou perder?
Sempre tive essa intuição, ainda hoje. Às vezes estou em casa a ver um jogo e tenho a sensação de que a equipa A vai fazer um jogo assim e às vezes até estou com amigos e digo que o jogo vai acabar de determinada forma.
Mas o que é que capta?
É algo meu, sou muito sensível em relação ao jogo. Parece que vou para trás muitos anos e é como se pulasse para dentro do jogo. Pulo para lá e aquilo acontece. Claro que há aqui um capital de experiência, mas depois é aquela sensibilidade de saber como é estar no jogo, ter a bola, não ter a bola, rir, chorar, ganhar, perder.
Como vê os jogos? É com tremoços e imperiais?
Vejo o jogo muito sereno. Não falo muito quando estou a ver. Às vezes irrito-me com pequenos detalhes quando a leitura num determinado lance não é correta. Enervo-me. Digo assim: “Mas como é que ele não viu?”
Há algum jogador com que costume irritar-se mais vezes ou é variável?
Não, irrito-me com todos se falham e a gente não ganha. Mas irrito-me imenso com o jogador que, por mais talento que tenha, não percebe que o coletivo é mais importante. É muito mais importante ter uma vitória do que ganhar o jogo individualmente.
E estes fenómenos como o pontapé de bicicleta de Ronaldo, há não muito tempo: essa demonstração de perícia é importante?
Isso acho que cada vez é mais importante. E explico porquê: cada vez temos os jogadores mais iguais, mais formatados, o que quer dizer que cada vez o jogo é mais igual, seja aqui ou noutro qualquer lado. O que nos fascina no futebol, o que faz as pessoas irem ao estádio? É os jogadores fazerem coisas que nos surpreendem. Estamos a ficar um bocadinho fartos do óbvio e, por isso, se há alguém que nos surpreenda, e quando aparecem estes pontapés de bicicleta do Cristiano ou do Bale, do País de Gales, saltamos de alegria.
Regressa a paixão do futebol?
Sim. Ficamos de boca aberta. “Mas que espetáculo!” As pessoas esperam isso e esperam mais dos melhores jogadores. A única coisa no futebol que não tem defeitos é o golo… o gesto do golo, por mais pobre ou menos fascínio que tenha, é sempre uma alegria. Agora estamos sempre à espera de alguém que dê fascínio ao jogo e espero que isso aconteça neste Mundial.
A participação no Euro, não obstante a vitória, foi um bocadinho morna. Espera um Mundial mais vivaço?
Foi um bocadinho pálida, com o coração nas mãos, o “assim a gente não vai ganhar”. Quero um Mundial não é com mais entrega – fisicamente, todos eles são muito fortes –, quero que haja mais dinâmica, mais criatividade. Quero que os jogadores não tenham medo de driblar. Não quero ver o jogador que a única coisa que pensa é ter a posse de bola e depois temos 72% de posse de bola e perdemos. Quero desafiar sobretudo os grandes jogadores a desmistificarem isto de ficar com a bola, de esconder a bola, gostava que o Mundial desse uma sapatada nisto.
Com estas polémicas que tem havido no Sporting e as suspeitas que recaem sobre o Benfica, o Mundial pode servir de catarse ou há demasiadas pontas soltas no futebol doméstico?
Vou dizer-lhe com toda a sinceridade: ainda bem que é ano de Mundial, porque está toda a gente cansada de tudo o que se anda aqui a passar. Pelo menos durante este tempo teremos jogos para ver, teremos a nossa seleção no Mundial e vamo-nos entreter, haverá algo mais importante. E acho que até estamos mais prontos, porque estamos cansados. Eu, se fosse jogador no Sporting e estivesse numa situação destas em que estão estes jogadores, diria para mim: ainda bem que vou para a Rússia.
Acha que isso passou pela cabeça do Rui Patrício e dos outros?
As pessoas têm posto a questão de os jogadores poderem não estar bem psicologicamente. Oiça: ainda bem que eles estão na seleção e que foram representar o país. Ainda bem que há aqui um estímulo e quase uma obrigação profissional de jogar. Agora, a obrigação deles é um prazer, é um prazer sair daqui.
Em que jogadores aposta as suas fichas?
É lógico pensar que o Cristiano Ronaldo, com 37 anos, terá algumas dificuldades de voltar a jogar num Mundial, seguramente não terá as mesmas faculdades que tem agora. Possivelmente, o reinado do rei pode acabar daqui a quatro anos. Mas este Mundial pode fazer nascer príncipes. Não temos rei mas vamos ter príncipes, e não tenho dúvida nenhuma de que vamos ter. Este Mundial, para jogadores como o Gelson, o Bernardo Silva, entre outros, penso que é a grande oportunidade de se tornarem príncipes universais. Um campeonato do mundo é o evento da consagração do futebolista profissional, do grande jogador. Ficam eternamente ligados a isso.
É desta que a seleção supera a prestação dos Magriços ou vão continuar a fazer história com o terceiro lugar em 66?
Eu ando a desejar isso há uma data de tempo. (risos) É muito bonito ficar na História, mas se Portugal for campeão do mundo nunca irá ofuscar o que foi feito em 1966. Isso ficou escrito. Por mais campeonatos, por mais vitórias, essa geração nunca será esquecida. Assim sendo, vamos lá fazer melhor. Logicamente que hoje temos um estatuto, não só porque fomos campeões da Europa mas porque temos grandes jogadores, o que nos dá a perfeita legitimidade de pensar que podemos ser campeões.
Está com 73 anos. É um sonho que tem?
Sim, gostaria que o país pudesse desfrutar de algo que toda a vida considerei lindo: em primeiro lugar, a vocação do jovem português para a prática do futebol. Somos fantásticos. E, depois, a paixão do povo português pelo futebol. Caramba, vamos lá ser campeões.
Antes de partir, a seleção protagonizou um vídeo meio cómico em que não parece dominar muito bem os provérbios. Lembra-se de algum que possa servir-lhes de inspiração?
Pois vi isso, andaram ali meio aflitos. Hoje fala-se pouco nisso, mas há um ditado que me parece apropriado: antes quebrar que torcer. Acho que podemos levar esse provérbio connosco. Há aquela história do Adamastor: o português superou todas as fronteiras e chegou lá.
Regressa aos “Lusíadas”, como em 66.
Exatamente. A mensagem é: antes quebrar do que torcer mas, sobretudo, é proibido desistir. Claro, sem que isso nos leve ao abismo. O presidente do Sporting é antes quebrar que torcer, mas bolas…
Está entre os que defende que devia sair ou deve esperar por uma decisão da assembleia-geral?
Confesso que estou cansado e não tenho acompanhado muito, mas logo a seguir às declarações que ele fez depois do jogo em Madrid, em que criticou os jogadores, disse que tinha cavado a sua sepultura. A partir do momento em que duvida da seriedade dos jogadores cria a sua própria sepultura e tem vindo ao longo deste processo a pôr em causa a hombridade dos jogadores, e acho que isso foi uma má escolha. Como sabe, o presidente dos EUA tem uma grande pancada – às vezes, o poder tem estas coisas. Há ali muitas semelhanças de comportamento…
O i já teve uma primeira página com uma caricatura de Bruno de Carvalho com o cabelo de Trump.
Nem de propósito. Há uma diferença: um usa o Twitter e outro usa o Facebook. É a única diferença. (risos)