As buscas na sede da RTP estão a ser realizadas pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Évora.
No local, estiveram oito procuradores. Em causa estará contratos assinados entre a RTP e Francisco Moita Flores, então presidente da Câmara de Santarém, em 2012, sobre o programa "Justiça Cega". O DIAP investiga a contribuição de cinco mil euros da autarquia para ajudar à produção do programa. Na altura a RTP era liderada por Nuno Santos.
As Águas de Santarém, do qual Moite Flores foi administrador por ocupar o cargo de presidência do executivo camarário, terá contribuído com dinheiro para o programa televisivo fazer uma edição a partir de Santarém. Já em setembro de 2016 a ERC tinha deliberado a "instauração de procedimento de contraordenação contra a RTP" por "ausência de identificação de patrocínio", na sequência de um artigo publicado no jornal O Mirante, de 21 de agosto de 2014, que denunciava esta situação.