A fidelização continua a ser um objetivo muito presente na estratégia das marcas de automóveis. Num mercado muito competitivo, os concessionários e revendedores reconhecem a importância de inovar a sua oferta. Por isso, estão a renovar serviços, exposições, a comunicação e a aumentar a utilização de novas tecnologias.
De acordo com um estudo do Observador Cetelem Automóvel 2018, a maioria dos portugueses reconhece o esforço, mas refere que as estratégias utilizadas têm pouco impacto.
Os dados divulgados revelam que 81% dos portugueses consideram que os fabricantes e vendedores de automóveis estão a fazer cada vez mais esforços e a aplicar medidas para fidelizarem os clientes. Em média, 70% dos inquiridos europeus concordam com esta afirmação.
Por outro lado, a média real de fidelização dos países em estudo é de apenas 34%, o que levanta questões acerca da eficiência das estratégias dos concessionários para reter clientes.
Segundo o Observador Automóvel 2018, 80% dos inquiridos consideram que o tratamento que recebem promove a sua retenção e que as experiências que têm com os serviços pós-venda, de manutenção e reparação são fundamentais.
“Hoje em dia existe muita concorrência entre as marcas. Novas tecnologias e um mundo em mudança fomentam constantes inovações no mercado automóvel e as marcas devem estar preparadas para responder da melhor forma possível às necessidades dos seus clientes, ao mesmo tempo que tentam superar as suas expetativas. Uma relação e comunicação mais próxima e regular trará, certamente, clientes mais satisfeitos e fiéis”, afirma Pedro Nuno Ferreira, Diretor Automóvel do Cetelem.
Fatores que contribuem para uma maior fidelização
De acordo com as informações divulgadas, para 67% dos automobilistas portugueses, a confiança na marca é o aspecto mais importante. Já 47% dos consumidores defendem que a satisfação com o modelo adquirido anteriormente é o fator determinante para se manterem fiéis a uma marca.
A satisfação com o concessionário foi também referida como elemento de contribuição para a lealdade a um fabricante automóvel.
Para 9% dos automobilistas portugueses, a opção de continuarem a utilizar determinado veículo está relacionada com o facto de a marca preferida ser demasiado cara.