O ministro do ambiente afirmou aos jornalistas em Montalegre que “neste momento confrontamo-nos com duas coisas: um problema agudo de poluição, que tem por detrás um acumular de condições de consolidação de matéria orgânica que, em anos de muito pouca chuva, não tiveram forma de se poder diluir. E vamos atacá-lo desde já”.
“Estamos a fazer essas mesmas recolhas com a certeza de que o problema que temos à nossa frente é um problema com uma dimensão que não resulta certamente da descarga A ou da descarga B”, explicou o Matos Fernandes. Os resultados das amostras vão permitir perceber quais são os agentes de poluição presentes na espuma.
Matos Fernandes referiu ainda que foram “a todas as ETAR” para conseguirem “perceber como são as condições de descarga neste momento”.
Esta tarde, o ministro irá reunir-se com os responsáveis da EDP, das Águas do Vale do Tejo, da Agência Portuguesa do Ambiente e consultores da Universidade Nova para conseguirem chegar a uma solução para melhorar a qualidade da água do rio Tejo.