Milhares de catalães saíram esta terça-feira à rua para protestar contra o tratamento policial da Guardia Civil no passado domingo, dia em que se realizou o referendo à independência não autorizado pelo governo de Madrid, e do qual resultaram mais de 900 feridos.
A greve geral foi convocada pelos sindicatos UGT e CC OO e pressupunha a adesão dos funcionários públicos, mas contou com a participação adicional de milhares de protestantes sem ligação aos serviços administrativos da Generalitat.
De acordo com o serviço de trânsito catalão, 52 estradas foram cortadas ou bloqueadas devido à mobilização dos manifestantes. Escolas, portos, quartéis de bombeiros, hospitais e universidades apenas estão a garantir os serviços mínimos, principalmente em Barcelona e Tarragona.
13.31H: SITUACIÓ VIÀRIA #VagaGeneral3O
5️⃣2️⃣ CARRETERES AFECTADES
⛔️ 48 tallades
➡️ 2 retencions
🔴 2 marxa lenta
https://t.co/VDdUO0UjoB— Trànsit (@transit) October 3, 2017
Centenas de pessoas vestidas com bandeiras da Catalunha e de Espanha juntaram-se em frente sedes da Guardia Nacional e do Partido Popular, do presidente do governo, Mariano Rajoy.
Grupos de manifestantes cortan 12 carreteras en Cataluña por la #HuelgaGeneral #VagaGeneral30https://t.co/i8OShw0Pik pic.twitter.com/pyXwfiT585
— El HuffPost (@ElHuffPost) October 3, 2017
Para a tarde está previsto um ajuntamento massivo de protestantes no parlamento da Catalunha, em Barcelona.
Citado pelo “La Vanguardia”, o presidente da Generalitat, Carles Puigdemont, pediu às pessoas para “não se deixarem levar por provocações” e para promoverem um “protesto cívico”.