Detida suspeita de assassínio de irmão do líder da Coreia do Norte

Detida suspeita de assassínio de irmão do líder da Coreia do Norte


A polícia da Malásia deteve uma mulher de 25 anos, suspeita de ter participado no assassinato de Kim Jong-Nam, irmão do líder da Coreia do Norte, no aeroporto de Kuala Lumpur


As autoridades da Malásia detiveram uma mulher com um passaporte vietnamita suspeita de ter assassinado o irmão mais velho do líder norte-coreano, Kim Jong-un, no aeroporto de Kuala Lumpur. A mulher, com documento de identificação vietnamita em nome de Doan Thi Huong, foi detida no terminal do aeroporto dos voos low cost.

A polícia malaia afirmou num comunicado que a suspeita "tinha sido positivamente identificada pelas gravações do circuíto interno de televisão do aeroporto". A mulher estava só quando foi detida. 

"Foi identificada pelas gravações e foi presa. Está no quartel da Polícia em Slangor para ser interrogada", explicou o responsável policial, Tan Sri Noor Rashid Ibrahim.

O irmão do líder da Coreia do Norte era visto como uma ameaça à liderança de Kim Jong-Un, apesar do assassinado ter repetidamente que não pretendia o poder e achar que o país devia ser reformado de modo a acabar o poder dinástico da sua família. 

o cenário do que aconteceu na terça-feira é digno de um filme de James Bond: duas jovens esculturais aproximaram-se de um homem de meia-idade, fizeram qualquer coisa, sacaram de umas seringas, segundo as testemunhas no local, e, segundos depois, o homem caía no chão. As mulheres fugiram da zona do aeroporto de táxi. O homem era Kim Jong-nam, o irmão mais velho do dirigente da Coreia do Norte e foi transladado do aeroporto internacional de Kuala Lumpur para o hospital de Putrajaya.

As fontes da notícia são anónimas e dos serviços secretos da Coreia do Sul que, por todo e por junto, já mataram metade da família e namoradas do ditador de Pyongyang sem que isso tenha correspondido à verdade. Mas fontes policiais da Malásia confirmam que um norte-coreano “não identificado” morreu a caminho do hospital. A ser verdade, foi eliminado o homem que esteve para suceder a Kim Jong-il. O irmão mais velho do homem que dirige a Coreia do Norte nasceu em 1970 e só caiu em desgraça em 2001, quando foi detido no Japão com um passaporte falso. Na altura tinha 29 anos e tinha sido apanhado com duas mulheres e uma criança de quatro anos num aeroporto nipónico, com um passaporte falso da República Dominicana, quando pretendia visitar a Disneylândia. Na altura dos factos, o putativo herdeiro de Kim Jong-il encontrava-se a viver na China devido a uma missão dada pelo pai para estudar a economia chinesa e as suas modernas fábricas de computadores. Segundo fontes japonesas, desconhece-se se Kim Jong-nam utilizou outras vezes o expediente de usar um passaporte falso para visitar o Japão, a que recorreria devido à impossibilidade de obter visto de entrada pelas más relações entre os dois países. 
O certo é que o amor pelo Pateta e companhia lhe custou a liderança do país. 

O filho do antigo líder norte-coreano com a atriz Song Hye–rim vivia há muito entre Macau e Pequim, trabalhando para o governo chinês em gestão e investimento de fundos.

 
Segundo a comunicação social, este assassinato não terá sido o único promovido pela liderança da Coreia do Norte. O atual líder supremo teria mandado executar o tio, que controlava os militares, em 2013, e também um chefe de Estado-Maior das Forças Armadas da Coreia do Norte, para blindar a sua liderança contra potenciais golpes de Estado.