A China tornou-se o primeiro país a colocar em vigor regulamentos para plataformas online de transporte como a Uber, que concorrem com os taxistas tradicionais, apesar dos protestos das empresas.
O novo enquadramento jurídico, definido pelo Ministério dos Transportes, exige que os motoristas tenham carta de condução há pelo menos três anos e nunca tenham sido punidos por condução perigosa ou sob efeito do álcool.
"Centenas de milhões de passageiros e dezenas de milhões de condutores serão prejudicados", afirmou a empresa em comunicado, notando que só em Xangai as novas medidas excluem 97% dos 410 mil motoristas da empresa na cidade.
A nova legislação obriga ainda as empresas do setor a pagar impostos e proíbe-as de praticar políticas de preços "suscetíveis de causar perturbações no mercado", restringindo, possivelmente, o recurso a subsídios.
Em maio, a norte-americana Apple investiu mil milhões de dólares (911 milhões de euros) no Didi Chuxing.