Agosto costuma ser um mês tolo com muitas tolices para encher as páginas dos jornais e os telejornais nos intervalos dos incêndios Mas em Portugal tudo é diferente desde que este governinho socialista, apoiado pelos dinossauros comunistas e as esganiçadas do BE, assaltou o poder.
O golpe de esquerda, comandado por um homem que é capaz de vender tudo para se manter no poder, tem obviamente a bênção de uma comunicação social de esquerda, que tudo lava em nome do socialismo, do comunismo, da estatização da economia, do ataque ao mercado e da elevação aos altares dos sindicatos. Uma comunicação social patética que perde toda a vergonha e deixa cair a máscara quando aborda mal matérias internacionais.
E nesta época tola e cheia de tolices basta olhar para a cobertura da destituição democrática de Dilma Rousseff e das eleições norte-americanas para se perceber de que massa tenra são feitas as redações da generalidade dos jornais e televisões deste pobre país. Supostos jornalistas derramaram baba e ranho durante as sessões no Senado brasileiro, convidaram supostos comentadores para derramar baba e ranho pela pobre coitada da Dilma e do injustiçado Lula que montaram a maior máquina de corrupção que alguma vez o Brasil conheceu na sua história. Mostravam imagens de enormes manifestações de poucas centenas de pessoas e traçavam cenários negros para o futuro do país sem a coitada da Dilma sentada no Planalto.
Emocionados, anunciaram, com um brilhozinho nos olhos, que o Brasil sem Dilma estava isolado na América do Sul. Com uma lágrima de alegria nos olhinhos brilhantes, anunciaram que a Bolívia, o Equador, a Venezuela e Cuba iam praticamente cortar relações com Brasília, com chamadas de embaixadores e outras coisas do género. Claro que para estes supostos jornalistas a Venezuela, a Bolívia, o Equador e Cuba são os grandes exemplos de democracias e sociedades desenvolvidas que importa respeitar e seguir. Mas se o Brasil fez estalar o verniz desta gentinha desonesta, as eleições presidenciais norte-americanas estão a ser tratadas de forma pornográfica. Valha a verdade que o mal, nesta caso, não é exclusivamente lusitano.
Esta Europa velha e decrépita, esta União Europeia em farrapos, de que todos querem fugir a sete pés, com ou sem alternativas melhores, decidiu há muito que a senhora Clinton é a mulher certa para suceder ao homem que sai da Casa Branca com as mãos cheias de sangue das guerras civis que provocou no Egito, na Tunísia, na Líbia, na Síria, no Iraque e no Afeganistão. Trump é o diabo em pessoa, com mensagens de racismo e de ódio, sem qualquer espécie de qualificações para ser presidente dos EUA e que pode pôr em causa a paz mundial com a mala do nuclear sempre à mão. Esta gentinha pobre de espírito esquece-se convenientemente que Trump ganhou democraticamente as primárias republicanas com milhões de votos de cidadãos norte-americanos, atirando para o lixo com as previsões de sábios, especialistas, analistas, comentadores e tudólogos de meia tijela.
Trump é o candidato legítimo às eleições norte-americanas, com o voto livre e democrático de milhões de americanos. Um voto que na decrépita Europa e em Portugal é atribuído aos grunhos da América profunda, aos ignorantes, no fundo, aos miseráveis que nunca foram a Nova Iorque e não fazem a mínima ideia do que se passa no mundo e nesta maravilhosa Europa. Um voto em tudo idêntico ao que se verificou no Reino Unido no dia 23 de junho. Para esta gentinha sem vergonha, que enche os jornais e televisões deste pobre país e desta Europa decrépita, foram os ignorantes, os desqualificados, os velhos e os reacionários populistas de direita que decidiram pela saída do Reino Unido da União Europeia.
O que esta gentinha sem vergonha ainda não percebeu é que a sua influência está ao nível do lixo. Bem podem escrever e dizer mentiras, manipular informação, diabolizar pessoas e partidos que na hora da verdade o voto livre e democrático é quem mais ordena para desespero da gentinha bem pensante e politicamente muito engajada e correta. E se a comunicação social tuga deixa cair a máscara sempre que se aventura mal na cena internacional, o que dizer da forma manhosa como acompanham a triste vida nacional e as aventuras das tristes figuras que chegaram ao poder pelo golpe ou pelo voto livre e democrático dos portugueses? O país está mais pobre, a economia estagna, as exportações baixam, o consumo interno está em queda, o investimento afunda, a dívida pública dispara e o governo golpista martela as execuções orçamentais, o défice real e já agora o desemprego.
O modelo económico dos socialistas, como já se viu ao longo de muitos anos, atira o país para o abismo e os portugueses para a miséria. Mas para a comunicação social portuguesa, engajada à esquerda e aos golpistas, Portugal é um oásis com as 35 horas no Estado, mais emprego no Estado, as empresas de transportes nacionalizadas a torrarem milhões de euros, as barrigas de aluguer, mais de 1500 professores sem horários, os péssimos resultados das escolas públicas e todas as enormes conquistas levadas a cabo pelos golpistas desde que assaltaram o poder contra a vontade da maioria dos portugueses.
Agosto costuma ser um mês tolo cheio de tolices. Mas neste Portugal falido com o PS falido, a tolice já não é um exclusivo de agosto. É uma constante para quem ainda tem pachorra para comprar jornais e ver televisão. E para quem tem pachorra para ouvir o golpista Costa e o inefável Marcelo dos afetos e boas notícias.