A Polícia Judiciária montou uma operação de caça ao homem no Algarve para tentar localizar um suspeito de ter ateado fogo junto à casa de férias de Luís Filipe Vieira em Benagil. Segundo o i apurou, as autoridades acreditam que o homem, com cerca de 40 anos, terá provocado só nos últimos dias perto de dez pequenos focos de incêndio, sendo um deles muito próximo da habitação onde o presidente do Sport Lisboa e Benfica se encontrava de férias com a família até à última sexta-feira.
O suspeito, natural do Algarve e cujo nome será Benjamim, tem cadastro criminal. Além de já ter cumprido pena de prisão, os inspetores da PJ acreditam que se trata de alguém perigoso e que pode agir com muita violência.
Tudo terá começado quando, na última semana, vários militares da GNR foram chamados a casa do suspeito, em Portimão, por haver fortes suspeitas de que o homem agredira a mãe. Nessa altura, o alegado incendiário pôs-se em fuga pelo mato, não tendo sido possível localizá-lo mais. A PJ terá conseguido traçar parte do seu trajeto dado ser o suspeito de dez focos de incêndio, mas ainda não foi localizado.
Durante a fuga, sabe o i, terão já havido episódios de agressões. Um desses casos aconteceu quando entrou numa casa de turistas e os agrediu – eram ambos estrangeiros.
No passado, o homem, já então conhecido das autoridades, protagonizou um episódio caricato ao procurar a polícia para dar informações. Em causa estava a investigação ao desaparecimento de Maddie McCann, sobre o qual o suspeito dizia ter dados importantes. A sua versão acabou, no entanto, por se verificar totalmente falsa.
Os incêndios e o susto para a família de Luís Filipe Vieira O presidente do Sport Lisboa e Benfica esteve na sua casa de férias na última semana – tendo saído na madrugada de sexta-feira. E o foco de incêndio mais próximo da sua casa, que deflagrou logo após o início da fuga do suspeito, terá mesmo assustado a sua família.
Depois desse episódio terão sido detetados outros nove pequenos incêndios, mas todos distantes da habitação do presidente dos encarnados. Dado tratar-se de uma pessoa perigosa, a polícia tem tratado o caso com total sigilo.
Até à hora de fecho desta edição, o homem não tinha sido ainda detido, mantendo-se um dispositivo no terreno. Contactada pelo i, fonte oficial da PJ preferiu não confirmar a operação.