A vida por momentos


A vida é feita de momentos. De pequenos momentos. Cada momento define o trajeto que a vida toma. 


Em vésperas da oficialização da silly season achei que o melhor seria deixar um texto que se adequasse às características da época. Não há temas de grande relevância que me motivem a opinar, pelo que espero que não achem o desabafo abaixo demasiado silly…

A vida é feita de momentos. De pequenos momentos. Cada momento define o trajeto que a vida toma. Penso nisso constantemente, nos momentos que definiram a minha vida. Cada vez mais os momentos que nos definem tendem a ser mais racionais e menos emotivos. Porquê? Não sei bem. Porventura pelas tendências maioritariamente materiais que nos condicionam os momentos de escolha. Falo por mim: já fui mais emotivo que racional.

Houve momentos em que a emotividade decidiu o rumo da minha vida. Como, mais recentemente, a minha vida foi orientada por momentos de pura racionalidade. Mas o bichinho da emoção não desaparece… nunca desaparece. A mim atormenta-me permanentemente, sobretudo quando tenho momentos de racionalidade. É como aquela incógnita numa equação. Está lá, temos de a calcular, mas não conseguimos. Porquê? Porque é essa a beleza da emotividade.

Enquanto nos momentos de racionalidade conseguimos de forma controlada analisar uma decisão de vários ângulos (com maior ou menor grau de assertividade), nos momentos de emotividade isso é totalmente impossível. Até podemos julgar que conseguimos controlar e ver de todos os ângulos… mas é pura ilusão. A emoção turva! Dissimula tudo o que de mau possa estar para acontecer. É irrelevante porque a emotividade a tudo ganha – pensamos.

Tendemos a ser mais racionais que emotivos. É fruto da idade também, acho. Antevemos melhor as dores e os problemas. Lembro-me dos meus momentos de adolescente. Quase sempre inconsequentes, mas totalmente emotivos.

Queria lá eu saber das consequências. Hoje? Diferente! Há quem lhes chame falta de coragem! Indecisões… Mas a emotividade continua lá! Sou 90% emotivo e 10% racional. No mural do meu Facebook tenho uma foto que tirei numa parede em Casco Viejo, no Panamá, que diz: “Ama con Locura… Siempre!”

Apaixonei-me por ela! Adotei-a. Desde então, não mais saiu! Para me lembrar que a emotividade deve comandar a vida! Que os 90% que lhe atribuo valem efetivamente mais do que os 10%, que cada vez mais tendem a controlar todos os momentos. Mas a vida é lixada! E maltrata-nos quase sempre que emotivamente definimos o nosso rumo. É assim que a racionalidade vai ganhando margem! É por isso que a emoção se vai retraindo. A vida é feita de momentos! Em concreto, dois momentos! Um é amar, o outro é ser amado… de preferência, os dois ao mesmo tempo! 

Boas férias!


A vida por momentos


A vida é feita de momentos. De pequenos momentos. Cada momento define o trajeto que a vida toma. 


Em vésperas da oficialização da silly season achei que o melhor seria deixar um texto que se adequasse às características da época. Não há temas de grande relevância que me motivem a opinar, pelo que espero que não achem o desabafo abaixo demasiado silly…

A vida é feita de momentos. De pequenos momentos. Cada momento define o trajeto que a vida toma. Penso nisso constantemente, nos momentos que definiram a minha vida. Cada vez mais os momentos que nos definem tendem a ser mais racionais e menos emotivos. Porquê? Não sei bem. Porventura pelas tendências maioritariamente materiais que nos condicionam os momentos de escolha. Falo por mim: já fui mais emotivo que racional.

Houve momentos em que a emotividade decidiu o rumo da minha vida. Como, mais recentemente, a minha vida foi orientada por momentos de pura racionalidade. Mas o bichinho da emoção não desaparece… nunca desaparece. A mim atormenta-me permanentemente, sobretudo quando tenho momentos de racionalidade. É como aquela incógnita numa equação. Está lá, temos de a calcular, mas não conseguimos. Porquê? Porque é essa a beleza da emotividade.

Enquanto nos momentos de racionalidade conseguimos de forma controlada analisar uma decisão de vários ângulos (com maior ou menor grau de assertividade), nos momentos de emotividade isso é totalmente impossível. Até podemos julgar que conseguimos controlar e ver de todos os ângulos… mas é pura ilusão. A emoção turva! Dissimula tudo o que de mau possa estar para acontecer. É irrelevante porque a emotividade a tudo ganha – pensamos.

Tendemos a ser mais racionais que emotivos. É fruto da idade também, acho. Antevemos melhor as dores e os problemas. Lembro-me dos meus momentos de adolescente. Quase sempre inconsequentes, mas totalmente emotivos.

Queria lá eu saber das consequências. Hoje? Diferente! Há quem lhes chame falta de coragem! Indecisões… Mas a emotividade continua lá! Sou 90% emotivo e 10% racional. No mural do meu Facebook tenho uma foto que tirei numa parede em Casco Viejo, no Panamá, que diz: “Ama con Locura… Siempre!”

Apaixonei-me por ela! Adotei-a. Desde então, não mais saiu! Para me lembrar que a emotividade deve comandar a vida! Que os 90% que lhe atribuo valem efetivamente mais do que os 10%, que cada vez mais tendem a controlar todos os momentos. Mas a vida é lixada! E maltrata-nos quase sempre que emotivamente definimos o nosso rumo. É assim que a racionalidade vai ganhando margem! É por isso que a emoção se vai retraindo. A vida é feita de momentos! Em concreto, dois momentos! Um é amar, o outro é ser amado… de preferência, os dois ao mesmo tempo! 

Boas férias!