Os principais patrocinadores da Seleção Portuguesa de futebol poderão ter um retorno de 117 milhões de euros em exposição mediática com a vitória de Portugal no Europeu de 2016, de acordo com um estudo da Cision, uma empresa de planeamento, monitorização e análise dos media.
Os principais patrocinadores da seleção são a Sagres, Meo, Galp, Novo Banco, Continente, Jogos Santa Casa, Nike, Hertz e Samsung. E, de acordo com o estudo, devem ter ganhos elevados com o título europeu em França.
A Cision fez cálculos antes da prova e estimou que os patrocinadores da Seleção tinham garantido, à partida, um retorno de 78 milhões de euros só com a presença na fase de grupos.
Uma presença nos oitavos-de-final renderia 85 milhões de euros e os “quartos” dariam 92 milhões. As “meias” garantiriam um retorno de 101 milhões de euros e a vitória da final atingiriam então os 117 milhões de euros aos principais patrocinadores.
Como metodologia de avaliação do retorno mediático, a Cision quantifica o tempo ou o espaço de exposição que as marcas têm na comunicação social, em espaço editorial. A exposição é avaliada com base no custo das tabelas publicitárias de cada meio, ou seja, fazendo a equivalência ao que as marcas teriam que pagar para ter a mesma exposição através de inserções publicitárias nesses meios.
E há ainda que contar com os longos diretos na televisão que podem dar ganhos imprevistos às marcas. A chegada dos jogadores a Portugal , por exemplo, é uma fonte preciosa de ganhos de notoriedade para as marcas que vêm os seus logotipos associados à Seleção.